EXPOSIÇÃO A PESTICIDA PODE AUMENTAR RISCO DE ALZHEIMER
Geral

EXPOSIÇÃO A PESTICIDA PODE AUMENTAR RISCO DE ALZHEIMER


Exposição ao pesticida DDT pode aumentar o risco e gravidade do Alzheimer, afirma um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Jama Neurology. A pesquisa demonstrou que pessoas com a doença têm no sangue níveis mais altos de DDE, um composto químico que resulta da degradação do DDT, do que indivíduos saudáveis.

No Brasil, o DDT é proibido desde 2009 e, nos Estados Unidos, desde 1972. No entanto, o pesticida que foi largamente utilizado para combater mosquitos e pragas agrícolas após a Segunda Guerra Mundial ainda é utilizado em diversos países, principalmente em regiões africanas onde a malária é um problema de saúde pública. Por isso, muitas pessoas ainda têm contato com o DDT ao ingerir vegetais e grãos produzidos nessas regiões. Seus componentes se acumulam nos tecidos do organismo por até dez anos.
Os pesquisadores descobriram que 74 dos 86 pacientes com Alzheimer envolvidos no estudo ? cuja idade era em torno dos 74 anos ? tinham níveis de DDE no sangue quase quatro vezes maior que os 79 voluntários do grupo de controle sem a doença. Pacientes com uma versão de um gene que predispõe à enfermidade e com quantidade elevada de DDE no sangue exibiram prejuízos cognitivos mais severos do que aqueles sem a mesma versão do gene. "Precisamos de mais pesquisas para determinar como e quando isso ocorre e de que maneira os compostos químicos interagem com o gene que predispõe à moléstia", afirmou Jason Richardson, pesquisador da Rutgers-Robert Wood Johnson Medical School, nos Estados Unidos, e autor do estudo.
Combinação de fatores ? Estudos neurológicos mostraram que o DDT, assim como o DDE, provoca aumento da quantidade de placas amiloides, os acúmulos de proteína que são encontrados nos cérebros de pacientes com Alzheimer e estão ligados ao desenvolvimento da doença. Essas placas, que se formam em regiões do cérebro ligadas à memória, aprendizado e raciocínio, aumentam com a progressão da enfermidade. 
Os pesquisadores afirmam que os níveis de DDE não são os únicos determinantes para a doença, que se desenvolve por meio de uma combinação entre fatores genéticos, ambientais e modo de vida. O estudo demonstra que esses fatores devem ser examinados e podem ajudar a identificar quais são os de maior risco para o desenvolvimento da moléstia. Isso levaria ao diagnóstico precoce e a um tratamento mais eficaz. "Identificar pessoas que têm níveis elevados de DDE e carregam o gene que predispõe à doença pode levar ao diagnóstico precoce de alguns casos de Alzheimer", concluem os pesquisadores no estudo.Fonte:vejasaude - foto:sopacientes







- SaÚde: Exercício é Mais Eficaz Que Dieta No Combate Ao Alzheimer, Diz Estudo Pesquisadores Japoneses Dizem Que Atividades Físicas Deveriam Ser Prioridade O Tratamento
Pesquisadores da Escola de Medicina Universidade de Kyoto, no Japão, afimam que atividades físicas são um método eficaz de combater os efeitos do mal de Alzheimer. A informação está em um estudo publicado no Journal of Biological Chemistry.O...

- SaÚde: Depressão Na Meia Idade Ligadas à Demência
(Health.com) - As pessoas que têm sintomas de depressão na meia idade pode estar em risco aumentado de demência décadas depois, sugere um novo estudo.Usando registros médicos, os pesquisadores acompanharam mais de 13.000 pessoas em um grande...

- SaÚde: Cancer,um Simples Exame De Sangue Pode Ajudar A Prever A Possibilidade De Uma Mulher Desenvolver Câncer De Mama.
Um simples exame de sangue pode ajudar a prever a possibilidade de uma mulher desenvolver câncer de mama. Cientistas do Imperial College, em Londres, descobriram uma associação entre o risco da doença e uma alteração genética nas células brancas...

- Estudo Mede Temperatura Do HÁlito Para Detectar CÂncer De PulmÃo
Pesquisadores da Itália acreditam que um teste que mede a temperatura do hálito de um paciente possa servir para diagnosticar o câncer de pulmão de forma rápida e não invasiva. A eficácia de um teste desse tipo foi demonstrada em um estudo cujos...

- Anti-inflamatório Ibuprofeno Reduz Risco De Parkinson, Mostra Pesquisa
Quem toma o anti-inflamatório tem 27% menos riscos de ter o mal.Doença é neurodegenerativa e não tem cura. Os adultos que tomam regularmente ibuprofeno, um anti-inflamatório, têm 27% menos riscos de desenvolver a doença de Parkinson, segundo...



Geral








.