Por Leandro Fortes, em seu página no Facebook:Fernando Henrique Cardoso usou uma empresa de fachada, uma offshore nas Ilhas Cayman, para remunerar a amante.
Depositou, nessa falsa empresa, do tipo que corruptos e traficantes usam para lavar dinheiro, 100 mil dólares, de uma única vez - aparentemente, quando ainda era presidente da República.
Usou a Brasif, uma concessionária de free shops, para costurar essa operação ilegal.
O dono da Brasif confirma ter feito a operação, mas não lembra direito como foi.
Ah, tá bom.
O sujeito faz uma operação de crédito em uma empresa falsa em um paraíso fiscal PARA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA e não lembra como foi...
FHC e os tucanos têm uma relação íntima com as Ilhas Cayman, e agora talvez se explique porque ele entrou em pânico quando surgiram papéis falsos sobre a existência de uma conta dele por lá, nos anos 1990.
Eu persegui essa história como jornalista, estive nos Estados Unidos e no Caribe juntando os cacos do chamado Dossiê Cayman, sobre o qual escrevi um livro: "Cayman: o dossiê do medo".
Na época, FHC botou a Polícia Federal e o Ministério Público para me processar.
Até os informantes da PF em Miami me processaram, bandidos comuns e golpistas de quinta categoria usados pelo governo para calar um jornalista.
Ganhei todas, na Justiça.
Mas o caso Cayman foi abafado, como tudo nos governos do PSDB, onde reinava Geraldo Brindeiro na Procuradoria Geral da República, o famoso "engavetador-geral".
Agora, é a vez das autoridades fiscais, do Ministério Público e da Polícia Federal investigarem um presidente da República que usou uma lavanderia de dinheiro em um paraíso fiscal para mandar dinheiro para a amante que a TV Globo escondia na Europa.
E de onde vieram esses 100 mil dólares disponibilizados para Mirian Dutra.
Porque está cada vez mais claro que FHC, dono de um apartamento de 11 milhões de euros em Paris, tinha outras e maiores rendas que não provinham do salário de presidente.
Dessa vez, se o Ministério da Justiça não se movimentar, irá se configurar um caso de deboche contra o contribuinte, contra a nação.
Nação que acompanha, perplexa, uma perseguição implacável da mídia, da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal a um outro ex-presidente acusado de levar cervejas demais para um sítio em Atibaia.
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Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania: As bancadas do PT e do PCdoB na Câmara pediram que a Polícia Federal abrisse inquérito para investigar a suspeita de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou a empresa privada Brasif para enviar dinheiro...
Do blog Viomundo: O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) fez uma apresentação esta tarde no Congresso Nacional sobre empresas offshore ou fantasmas que ligam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a empresa Brasif, a Rede Globo de Televisão e...
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador: Na semana em que se revelou – com 25 anos de atraso – o escândalo envolvendo FHC, a ex-amante e a rede de proteção midiática que blindou o PSDB, as três revistas...
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual: Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo hoje (18), a ex-namorada de Fernando Henrique Cardoso Mirian Dutra, ex-jornalista da TV Globo, revelou que: no dia 16 de dezembro de 2002, a offshore Eurotrade Ltd.,...