Geral
Lolinha, a mulher panda.
- Recadinhos
Hoje é aniversário de conhecimento meu e do maridão. Aniversário de casamento a gente nem comemora, porque não é importante pra gente e a gente só se casou porque foi obrigada (porque é mil vezes mais fácil mostrar um papel do que provar que...
- Monstros Do Meu Jardim
O maridão até que anda tirando umas fotos bonitas ultimamente, então decidi colocar aqui duas que me chamaram a atenção (só essas duas primeiras são dele; as outras eu peguei do Google Images). Eu disse "chamaram a atenção"? Elas me encheram...
- Esquilinhos E Espectros
O maridão tirou várias fotos desta árvore, crente que havia um esquilinho no meio. Na realidade, o esquilinho estava lá em cima. Levou umas cinco fotos até o maridão notar. Mas pobrezinho, não do esquilinho, e sim do maridão. Ele comprou uma câmera...
- JÁ Que VocÊs Gostaram Tanto...
...Mais uma foto tirada da tela do meu computador! Neste exato momento estou sendo humilhada em toda a blogosfera, só porque eu não sabia que existia algo chamado "print screen". O Pedro foi o primeiro a apontar: "Por favor, diga que você não tirou...
- Direto Do Congelador
Se cadáver falasse, o Jack diria: "Eu sou o maridão amanhã". Como o ser humano se adapta a tudo! Considere, por um momento, que eu e o maridão somos seres-humanos, e ainda por cima adaptáveis. Tô falando do frio. Ontem à noite saímos. Tava apenas...
Geral
FOTOS, COLUNA, CASAMENTO - PRA TUDO SE ACABAR COM UM CREME DE LEITE
Lolinha, a mulher panda.Semana passada tive que implorar pro maridão tirar algumas fotos minhas. Ok, eu não gosto de posar pra fotos. O maridão se acha um excelente fotógrafo, mas qualquer um que já foi fotografado por ele sabe que ele leva no mínimo trinta segundos pra dar um simples click. Não adianta a máquina s
er digital, que pra ele isso não faz a menor diferença: ele tem que economizar nas fotos. Eu sempre penso nos fotógrafos profissionais que vemos nos filmes dando click click click, um depois do outro, tirando um montão de fotos pra depois escolher as que se salvam. Com o maridão definitivamente não é assim. Portanto, nossa sessão conjunta não foi tranquila. O maridão reclamava:
“Aposto que a Gisele não fica parada, esperando o fotógrafo pedir pra que ela se mexa”.
Eu: “Aposto que o fotógrafo que tira fotos da Gisele não leva cinco minutos pra tirar cada foto”.
Ele: “Dá pra pelo m
enos você sorrir, sua mal-humorada?!”
Eu: “Me dê motivo pra sorrir!”
Ele: “Pensa numa nota de cem reais”.
E o pior é que eu sorri. Depois ele só foi aumentando o valor da nota, sem nenhuma criatividade ou pé na realidade ("Pensa numa nota de 250 reais!").
Quando fomos ver as fotos, notei que havia uma mosca pousada em mim em metade delas. Na outra metade eu tava com uma gotinha de suor no meu queixo. E o maridão fotógrafo foi incapaz de reparar nesses detalhes! (e algum dia eu viro panda - olha só essas olheiras! Mas pandas são fofinhos, certo? Eu coraçãozinho pandas).
Mas pra quê que eu tirei as fotos, mesmo? Porque o jornal pediu. Domingo estreou uma nova coluna minha na Notícia. Ou melhor, é a mesma coluna, Cartas da Lola, só que foi transferida de sábado pra domingo, e do caderno Anexo pro Anexo Ideias. No início eu estava um pouco receosa com a mudança, porque o público, o tipo de leitor, é sempre um pouquinho diferente de um caderno pra outro. Digo isso com a experiência de quem já escreve pra jornal há doze anos. Minhas críticas de cinema tinham um público, minhas crônicas pro ANCidade outro, totalmente diverso, minhas crônicas pro ANVerão (caderno de praia), outro, e sup
onho que o Cartas da Lola não fuja à regra. O Ideias é um caderno que só circula aos domingos e que muitas vezes publica textos mais acadêmicos. E o meu estilo não tem nada de acadêmico, como você deve ter notado.
Por outro lado, ganhei uma página inteira. É a primeira vez que tenho uma coluna de página inteira. Textos meus já receberam página inteira diversas vezes, mas não era com data certa.
Fico muito feliz, lógico, que o jornal quer manter minha coluna até depois da minha mudança pra Fortaleza. Eu gosto de escrever pra Notícia, que nunca interferiu com meu conteúdo. Tenho liberdade pra escrever sobre o que quiser. S
ó agora, em ano eleitoral, é que a editora pediu pra que eu não escrevesse sobre política partidária, pois o jornal não quer favorecer nenhum candidato. Entendo.
O desafio é que, nessa nova coluna de página inteira, eu devo ter um texto grande, e uma ou duas seções pequenas, talvez com três linhas. Imagina eu escrevendo três linhas! Se tivesse a menor condição pra isso, estaria no Twitter!
Mas ficou bonita a diagramação da página e tudo, né? (clique para ampliar).
E hoje é aniversário de casamento meu e do maridão! Não é uma data importante pra gente. A data comemorativa é 11 de agosto, quando nos conhecemos e passamos a fazer parte integral da vida um do outro. Só nos casamos legalmente em 2007, porque pre ele ir comigo pra Detroit durante o doutorado-sanduíche, só casando. Quer dizer, era muito mais fácil casar (mesmo eu tend
o que pedir pra uma conhecida argentina pegar minha certidão de nascimento em Buenos Aires, e o maridão ter que pedir pra irmã pegar a dele em Osasco-SP) do que provar que morávamos juntos desde 94. Não acredite se te disserem que morar junto é, perante a lei, igualzinho a ser casado. Porque não é. Não acredita? Pergunte pra casais homossexuais.
Eu queria ter alguma foto recente com meu amor lindão pra colocar aqui, mas não tenho. Bom, nem sei se estarei aqui entre o mundo dos vivos hoje (este post foi escrito ontem). É que comi um tiquinho de creme de leite estragado e agora estou passando muito mal. Nem sei se estava estragado, you tell me: se tá na geladeira faz um tempão e tem cheiro e gosto normal, mas tem uns pontinhos verdes (como se fosse gorgonzola), isso significa que tá estragado?
er digital, que pra ele isso não faz a menor diferença: ele tem que economizar nas fotos. Eu sempre penso nos fotógrafos profissionais que vemos nos filmes dando click click click, um depois do outro, tirando um montão de fotos pra depois escolher as que se salvam. Com o maridão definitivamente não é assim. Portanto, nossa sessão conjunta não foi tranquila. O maridão reclamava:“Aposto que a Gisele não fica parada, esperando o fotógrafo pedir pra que ela se mexa”.
Eu: “Aposto que o fotógrafo que tira fotos da Gisele não leva cinco minutos pra tirar cada foto”.
Ele: “Dá pra pelo m
enos você sorrir, sua mal-humorada?!”Eu: “Me dê motivo pra sorrir!”
Ele: “Pensa numa nota de cem reais”.
E o pior é que eu sorri. Depois ele só foi aumentando o valor da nota, sem nenhuma criatividade ou pé na realidade ("Pensa numa nota de 250 reais!").
Quando fomos ver as fotos, notei que havia uma mosca pousada em mim em metade delas. Na outra metade eu tava com uma gotinha de suor no meu queixo. E o maridão fotógrafo foi incapaz de reparar nesses detalhes! (e algum dia eu viro panda - olha só essas olheiras! Mas pandas são fofinhos, certo? Eu coraçãozinho pandas).
Mas pra quê que eu tirei as fotos, mesmo? Porque o jornal pediu. Domingo estreou uma nova coluna minha na Notícia. Ou melhor, é a mesma coluna, Cartas da Lola, só que foi transferida de sábado pra domingo, e do caderno Anexo pro Anexo Ideias. No início eu estava um pouco receosa com a mudança, porque o público, o tipo de leitor, é sempre um pouquinho diferente de um caderno pra outro. Digo isso com a experiência de quem já escreve pra jornal há doze anos. Minhas críticas de cinema tinham um público, minhas crônicas pro ANCidade outro, totalmente diverso, minhas crônicas pro ANVerão (caderno de praia), outro, e sup
onho que o Cartas da Lola não fuja à regra. O Ideias é um caderno que só circula aos domingos e que muitas vezes publica textos mais acadêmicos. E o meu estilo não tem nada de acadêmico, como você deve ter notado. Por outro lado, ganhei uma página inteira. É a primeira vez que tenho uma coluna de página inteira. Textos meus já receberam página inteira diversas vezes, mas não era com data certa.
Fico muito feliz, lógico, que o jornal quer manter minha coluna até depois da minha mudança pra Fortaleza. Eu gosto de escrever pra Notícia, que nunca interferiu com meu conteúdo. Tenho liberdade pra escrever sobre o que quiser. S
ó agora, em ano eleitoral, é que a editora pediu pra que eu não escrevesse sobre política partidária, pois o jornal não quer favorecer nenhum candidato. Entendo.O desafio é que, nessa nova coluna de página inteira, eu devo ter um texto grande, e uma ou duas seções pequenas, talvez com três linhas. Imagina eu escrevendo três linhas! Se tivesse a menor condição pra isso, estaria no Twitter!
Mas ficou bonita a diagramação da página e tudo, né? (clique para ampliar).
E hoje é aniversário de casamento meu e do maridão! Não é uma data importante pra gente. A data comemorativa é 11 de agosto, quando nos conhecemos e passamos a fazer parte integral da vida um do outro. Só nos casamos legalmente em 2007, porque pre ele ir comigo pra Detroit durante o doutorado-sanduíche, só casando. Quer dizer, era muito mais fácil casar (mesmo eu tendo que pedir pra uma conhecida argentina pegar minha certidão de nascimento em Buenos Aires, e o maridão ter que pedir pra irmã pegar a dele em Osasco-SP) do que provar que morávamos juntos desde 94. Não acredite se te disserem que morar junto é, perante a lei, igualzinho a ser casado. Porque não é. Não acredita? Pergunte pra casais homossexuais. Eu queria ter alguma foto recente com meu amor lindão pra colocar aqui, mas não tenho. Bom, nem sei se estarei aqui entre o mundo dos vivos hoje (este post foi escrito ontem). É que comi um tiquinho de creme de leite estragado e agora estou passando muito mal. Nem sei se estava estragado, you tell me: se tá na geladeira faz um tempão e tem cheiro e gosto normal, mas tem uns pontinhos verdes (como se fosse gorgonzola), isso significa que tá estragado?
- Recadinhos
Hoje é aniversário de conhecimento meu e do maridão. Aniversário de casamento a gente nem comemora, porque não é importante pra gente e a gente só se casou porque foi obrigada (porque é mil vezes mais fácil mostrar um papel do que provar que...
- Monstros Do Meu Jardim
O maridão até que anda tirando umas fotos bonitas ultimamente, então decidi colocar aqui duas que me chamaram a atenção (só essas duas primeiras são dele; as outras eu peguei do Google Images). Eu disse "chamaram a atenção"? Elas me encheram...
- Esquilinhos E Espectros
O maridão tirou várias fotos desta árvore, crente que havia um esquilinho no meio. Na realidade, o esquilinho estava lá em cima. Levou umas cinco fotos até o maridão notar. Mas pobrezinho, não do esquilinho, e sim do maridão. Ele comprou uma câmera...
- JÁ Que VocÊs Gostaram Tanto...
...Mais uma foto tirada da tela do meu computador! Neste exato momento estou sendo humilhada em toda a blogosfera, só porque eu não sabia que existia algo chamado "print screen". O Pedro foi o primeiro a apontar: "Por favor, diga que você não tirou...
- Direto Do Congelador
Se cadáver falasse, o Jack diria: "Eu sou o maridão amanhã". Como o ser humano se adapta a tudo! Considere, por um momento, que eu e o maridão somos seres-humanos, e ainda por cima adaptáveis. Tô falando do frio. Ontem à noite saímos. Tava apenas...