IT WAS 20 YEARS AGO TODAY
Geral

IT WAS 20 YEARS AGO TODAY


Eu e maridão, aeroporto de Buenos Aires, alta madrugada.

Oi, gente! Como não tive tempo de escrever a crítica de A Origem (espero que pra sexta dê), e como hoje é uma data muito especial, e qualquer data especial merece Beatles, eu deixei o título do post em inglês mesmo. Vocês sabem: é do Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, até hoje considerado o melhor álbum da história (veja o desenho totalmente psicodélico aqui). E não preciso nem dizer que essa obra-prima foi lançada na mesma semana em que nasci, em junho de 1967. Coincidência, ou eu fui uma inspiração divina pro grupo? Hein? Hein?
Falando sério agora, vocês podem estar pensando: que data especial é essa? Desembucha logo, Lolinha! Então, hoje é aniversário de 20 anos da minha união com o maridão! A gente se conheceu no dia 11 de agosto de 1990, no Clube de Xadrez de SP. Fomos jogar um torneio e nos emparceiraram na primeira rodada. E aí passamos o resto do final de semana conversando entre uma rodada e outra. E, quando o torneio terminou, fomos ao cinema. Ou melhor, tentamos ir ao cinema (o maridão diz que era pra ver Suzie e os Baker Boys; disso eu não lembro), mas não encontramos a sala na rua Augusta. Daí fomos comer bolinhas de provolone a milanesa (não sei porquê, mas disso eu lembro muito bem!) num barzinho perto da USP. E mais ou menos começamos a namorar, aos trancos e barrancos.
Os primeiros três anos do nosso relacionamento foram difíceis. Nenhum de nós tinha estado num namoro sério, e foi complicado aprender a compartilhar, a ceder. A gente brigava bastante, e não tinha certeza se queria mesmo ficar junto. Tanto que, quando meu amado papi morreu e eu decidi ir morar em Joinville, o maridão não foi comigo. Quer dizer, foi. A gente (eu, meu cãozinho Hamlet, e meu gato Freud) foi no carro dele, um Chevette velhinho, vermelho. Mas ele só ficou uma semana, e voltou pra SP. Depois foi me visitar outras vezes, e a cada vez que ia, mais tempo ficava, ia deixando umas roupas, sabe como é. Até que, sem muito planejamento, ele conseguiu um emprego numa escola de Joinville pra dar aula de xadrez. E pronto. Passamos a morar sob o mesmo teto, no início de 1994. Casar mesmo, de papel passado e tal, só três anos atrás. Pra que a gente não precisasse se separar durante o meu ano de doutorado-sanduíche em Detroit, era mais fácil legalizar a situação do que provar que vivíamos juntos.
E agora estamos aqui, morando em Fortaleza, na casinha nova e muito confortável. E continuamos felizes. Acho que vamos comer comida chinesa hoje pra comemorar. Se bem que a gente comprou comida chinesa semana passada... duas vezes.
---
Mudando de assunto: fui convidada pra participar do 1o Encontro de Blogueiros Progressistas! Chequei os dias, vi que o evento cai num final de semana (se caísse durante as aulas, sem chance), e acho que vai dar pra ir, sim! Fico muito feliz com o convite. Vamos ver o que eu apronto por lá (eu conto pra vocês, claro). Alguém que me lê vai? A gente pode se encontrar em SP! Será entre os dias 20 e 22 de agosto.
---
Ontem no final da tarde o Censo passou por aqui. Foi o questionário curto que tivemos que responder, que não é tão emocionante. Pediram número de moradores, nome e data de nascimento de cada um, de que cor cada um se declarava, se sabíamos ler e escrever (estranho não perguntarem nossa escolaridade), renda de cada um, número de banheiros, não muito mais do que isso. Pelo menos não quiseram mais saber quem é o “chefe de família”. Quando perguntaram quem toma as decisões na casa, eu e o maridão dissemos que nós dois, mas depois o entrevistador insistiu em saber quem é “a pessoa responsável pela casa”. Ou foi pela família que ele perguntou? Ele virou pro maridão e, simpático, questionou: “É o senhor, então?”. O maridão disse que era eu. Eu disse que éramos os dois, mas o rapaz só quis um nome, e ficou sendo eu (e tem o Calvin, também). Foi tudo bem rápido, desta vez com maquininha, e a “pessoa responsável” tem que assinar na tela da maquininha. Minha assinatura saiu horrenda. O questionário completo é muito mais divertido. Alguém aí já respondeu?




- Efeito Isidoro
O maridão não deveria ser supersticioso, já que vive de algo tão lógico como o xadrez, mas é. Este diálogo tem a ver com o Efeito Isidoro. Preciso explicar do que se trata o termo, que conheço desde que conheci o maridão, 19 anos atrás. Aparentemente,...

- Recadinhos
Hoje é aniversário de conhecimento meu e do maridão. Aniversário de casamento a gente nem comemora, porque não é importante pra gente e a gente só se casou porque foi obrigada (porque é mil vezes mais fácil mostrar um papel do que provar que...

- Conversa À Toa
Gente boa, acho que vou postar apenas um post por aqui hoje, tirando o das buscas absurdas do Google. Espero que vocês não se importem. É que tem pouca gente por aqui esta semana. Parece que todo dia é sábado em número de visitas! Espero que vocês...

- Dois Pombinhos Apaixonados
Ontem o maridão e eu comemoramos 18 anos juntos. De casados no papel mesmo só temos um ano e pouco, eu acho, mas a data que vale é quando nos conhecemos, porque logo no dia seguinte começamos a namorar (eu contei toda a história romântica aqui)....

- Como Conheci O MaridÃo
Inúmeros leitores (três) manifestaram curiosidade em saber como este caso de amor perfeito e eterno e de felicidade absoluta que existe entre o maridão e eu aconteceu. Ou seja, como nos conhecemos, que eu poderia chamar de How I Met My Maridón, se...



Geral








.