Jardim e a vitrina dos tarados
Geral

Jardim e a vitrina dos tarados


Sabe-se há muito que Alberto João Jardim constitui um verdadeiro “case study” a nível psiquiátrico. Mas para quem porventura o tenha esquecido ele encarrega-se de relembrar essa evidência, em especial nos momentos eleitoralmente mais quentes, quando o seu descontrolo emocional e de linguagem se manifesta de forma mais desbragada e esquizofrénica.

Há nele uma tendência reconhecidamente patológica para atribuir aos outros aquilo que são traços constantes do seu comportamento psicótico. Ou seja: Jardim transfere para terceiros o reflexo da sua própria imagem ao espelho. Incapaz de assumir o que é e como é, Jardim rejeita esse reflexo desagradável para um “inimigo externo” (que tanto pode ser a oposição, a comunicação social, o “colonialismo” de Lisboa, a III República, a Trilateral, o “sistema”, ou simplesmente alguém que tenha o azar de pensar pela sua própria cabeça e exprimir opiniões não exactamente coincidentes com as suas).

Na sua moção ao congresso regional do PSD, Jardim escreve, entre outros nacos de antologia, que os partidos da oposição madeirense são “uma vitrina para tarados, complexados ou frustrados conseguirem a visibilidade patologicamente pretendida, ao ponto de servirem de instrumentos de fogo sobre o PSD-Madeira por parte de sinistros grupos económicos, vindos de um passado de má memória”.

Tal como o espelho que lhe devolve a imagem que ele rejeita, a vitrina dos tarados de Jardim é um expositor das suas próprias paranóias persecutórias.

Jardim e os seus acólitos são perseguidos pelos fantasmas e os símbolos que eles mesmos criaram, como se viu na forma como “celebraram” o 25 de Abril. Foi uma reedição do habitual festival de má-criação, ressentimento e recriminações trogloditas contra tudo o que não tenha a marca iluminada do jardinismo. Jardim inaugurou o maior túnel da Madeira sem se dar conta que a obsessão das obras públicas subterrâneas é já uma metáfora da “caverna de primatas” em que ele e a sua corte se encerram cada vez mais. Na Assembleia Regional, nem o respectivo presidente prescindiu de uma oratória de taberna e o deputado Coito Pita atirou um cravo ao chão. Ele não tem culpa do nome que usa, mas se é assim que pretende honrá-lo pode dizer-se que entre o nome e o gesto a coincidência será tudo menos ocasional. Coitado do Coito! Coitado “povo superior” que tão alarvemente se pavoneia nesta vitrina de tarados!

Vicente Jorge Silva




- Com Adversários Destes Posso Bem
Como era previsível, A. J. Jardim partiu em guerra contra mim. Ainda bem! Dizer que eu sou contra a autonomia regional é uma anedota. O que sou é contra os desmandos e despautérios de Jardim, a pretexto da autonomia (o último dos quais foi a incrível...

- Desatino
Pelos vistos, o meu artigo sobre as finanças das regiões autónomas causou forte abalo na Madeira, como se pode ver nestas desatinadas diatribes do próprio A. J. Jardim e de um seu apaniguado, na folha oficiosa do governo madeirense. O estilo das duas...

- "atentado à Democracia"
Durante 30 anos, com a complacência da Assembleia República, o PSD madeirense beneficiou largamente de uma lei eleitoral regional distorcida e inconstitucional. Agora que a recente revisão constitucional obrigou a uma revisão dessa lei, Alberto João...

- Dois Testes
O projecto de estatuto político-administrativo da Madeira e da respectiva lei eleitoral, que foi aprovado no Parlamento regional só com os votos dos estipendiados de A. J. Jardim, constitui em muitos aspectos uma provocação à Constituição e à...

- Madeira Independente?
O Governo regional da Madeira encomendou um estudo sobre a viabilidade económico-financeiro de uma Madeira independente. Com base nesse estudo, Alberto João Jardim veio declarar, numa entrevista ao Jornal da Madeira (referido pelo Expresso online),...



Geral








.