Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da UJS:A União da Juventude Socialista (UJS) mobiliza os estados para recolher assinaturas em prol do Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações, além de intensificar uma campanha de filiação à entidade e levar aos jovens a discussão sobre a reforma política e a participação da juventude nesse processo. A UJS intensifica o Dia de Recolhimento de Assinaturas para o projeto de Mídia Democrática.
Em diversos estados, a UJS se mobiliza para fazer essa luta avançar para encaminhar ao Congresso Nacional a iniciativa popular em defesa do direito humano de comunicação. A liberdade de expressão é essencial para a juventude encaminhar suas propostas de mudança no país e a velha mídia se recusa inclusive ao debate sobre o tema. Por isso, ir para a rua é a forma de luta que a UJS encontrou para levar |à sociedade a vontade da juventude se engajar na luta pelo Brasil de nossos sonhos.
Assine embaixo desta luta!“Para construir um país mais democrático e desenvolvido precisamos avançar na garantia ao direito à comunicação para todos e todas”, afirma Laís Moreira Silva, diretora da União da Juventude Socialista de Minas Gerais (UJS-MG). “O que isso significa?”, pergunta e ela mesma responde: “significa ampliar a liberdade de expressão, para termos mais diversidade e pluralidade na televisão e no rádio”.
Em Minas Gerais ocorre o Dia Estadual de Recolhimento de Assinaturas para o Projeto de Iniciativa Popular das Comunicações, além de intensificar campanha de filiação à União da Juventude Socialista “nas 17 maiores cidades do estado”, garante a presidenta da UJS-MG, Luiza Laseta.
De acordo com Luiza ocorre um mutirão para conseguir somente hoje 5 mil assinaturas ao projeto de mídia democrática em diversas escolas e universidades mineiras. Luiza conta que em Belo Horizonte os jovens estão panfletando e colhendo assinaturas “na maior escola do estado, a Escola Estadual Central” e a UJS-MG marca presença também na Universidade Federal de Minas Gerais, na PUC-MG, entre outras universidades, “numa grande campanha ligada à Jornada da Juventude Brasileira”, diz Luiza. E “na semana que vem tem mais”, garante ela.
Para Laís “a concentração da informação impede a circulação de ideias e pontos de vista diferentes” e nós vivemos “anos de negação da pluralidade, décadas de imposição de comportamentos, de padrões de negação da diversidade do povo brasileiro”, portanto, é preciso dar um basta nisso tudo para avançar. “Além disso, a lei que orienta o serviço de comunicação completou 50 anos e não está em sintonia com os desafios atuais da convergência tecnológica” e das necessidades da juventude e dos trabalhadores brasileiros.
Para tramitar como vontade da população no Congresso Nacional o projeto necessita hoje de 1,5 milhão de adesões. Por isso, “a UJS lança neste dia 22 a campanha de recolhimento de assinaturas em apoio ao projeto de Mídia Democrática. “Para que possamos de forma concreta construir esta importante reforma para o nosso país avançar”, conclui Laís.
Rio Grande do SulOcorre campanha pelo recolhimento de assinaturas pelo projeto de Mídia Democrática que sai forte no Rio Grande do Sul com intensa panfletagem em universidades e escolas de Porto Alegre para levar a mensagem da pluralidade e diversidade da cultura brasileira. A juventude está nas ruas para fazer o Brasil ampliar os direitos de todos e a comunicação é um direito humano irrevogável. A velha mídia já se transformou em partido político conservador e quer fazer o país retroceder ao neoliberalismo, antipopular e antidemocrático.
Por isso, a UJS-RS afirma que o recolhimento de assinaturas pela democratização da mídia é recebido com entusiasmo pela juventude gaúcha, que quer ver instaurada a Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o caso de sonegação fiscal da Globo e do banco Itaú.
Rio de Janeiro e Paraná também aderiram a essa campanha hoje com panfletagens em escolas e universidades e recolhimento de assinaturas pela comunicação livre. No Rio, os jovens acompanham a assembleia geral dos professores da rede ensino pública municipal que estão em greve.
Além de agitar a galera para a movimentação que faz parte do calendário da UJS ligado à Jornada da Juventude Brasileira para que a presidenta Dilma sancione o projeto recentemente aprovado na Câmara dos Deputados que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.
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