LOUCURA DE GATO
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LOUCURA DE GATO


Quando eu escrevi a crônica abaixo, uns sete anos atrás, não conhecia o magnífico Simon's Cat. Nem sei se já existia. Imagino que hoje em dia todo mundo conheça. Se não, veja o que um gatinho pode fazer com uma caixa (a Blanche faz igualzinho!), ou o holocausto nuclear que um mini-felino pode causar numa casa (o que eu mais gosto é do barulhinho). E mesmo assim vale muito a pena conviver com gatos (e com cães também).

Uma coisa que meu
fabuloso livro El Gato não menciona, mas que qualquer um que tenha gato pode constatar, é que felinos sofrem de surtos de insanidade temporária. Não é uma doença grave, doutor, nada com que se preocupar, mas tô chutando que seja herança de um passado selvagem. Os felizardos “donos” de gato logo se acostumam com essas pequenas loucuras. Quando eu e o maridão notamos as pupilas dilatadas do nosso gatinho, falamos “Ih, ele tá locão”, recolhemos o cão e nos trancamos no quarto, se bem que um abrigo nuclear seria mais apropriado. Não, tô brincando, claro. Gatos locões não fazem mal à ninguém. O Calvin simplesmente persegue a própria cauda, e a Blanche, minha bela gata preta, corre em disparada. O Freud, Fru para os íntimos, meu adorado gato azul que morreu aos 14 anos, gostava de pular nas paredes e no cão, o que aparecesse na sua frente antes. E juro que o cão gostava de ser surpreendido pelo gato locão que se escondia atrás da porta.
Ouso dizer que, se um gato quebra algum objeto, isso geralmente ocorre durante as sessões de insanidade temporária. Mas é injusto achar que felinos são destruidores. O Calvin, por exemplo, em três anos de gatitude plena, quebrou apenas um vaso aqui em casa. E eu vi que não foi de propósito. O pobrezinho caiu ao tentar aterrissar na geladeira, ué. Vai dizer que isso nunca aconteceu contigo? Tá, uma ou outra vez ele tentou chegar ao teto usando as cortinas, mas elas sobreviveram. O Fru, eu tenho que confessar, realmente matou alguns móveis por aqui. Mas não foi por mal! Tenho certeza que os arranhões doíam mais nele que no sofá. Já a Blanche é mais discreta: ela não destrói nada, mas acorda o maridão olhando fixo pra ele e, se ele demora demais pra se levantar e abrir a porta, pulando na barriga dele. Só muito raramente ela o arranha de leve ou morde seu nariz. Nessas ocasiões, o maridão acorda sobressaltado e pronto pra relatar pesadelos em que estava sendo dilacerado por garras, mas é tudo exagero dele.




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