MAIS PRESENTES NO ANIVERSÁRIO DO BLOGUINHO
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MAIS PRESENTES NO ANIVERSÁRIO DO BLOGUINHO


Um ano de blog e quem faz a festa é você etc. Não preciso repetir. Mas tenho duas novidades. Uma é que coloquei no sidebar do blog todos os posts sobre as buscas malucas do Google que chegam aqui, como foi feito com os filmes em ordem alfabética. Agora você pode passar uma tarde inteira rindo dessas besteiras. Falta organizar muitos textos ainda (principalmente os feministas), mas pouco a pouco eu chego lá.
O outro presente não é tão nobre. É do tipo “Eu ia jogar fora, mas decidi te dar”, sabe? O quê, você nunca deu pra alguém algo que ia jogar fora? Opa, melhor não falar nisso (vou deixar a oferta de “Leve o maridão e ganhe de brinde um jogo de xadrez” prum momento mais propício). É o seguinte: enquanto eu vivi em Detroit, EUA, entre agosto de 2007 e agosto de 2008, eu vi montes de filmes. Nunca vi tantos na vida. Escrevi sobre a imensa maioria, como você pode conferir pela quantidade absurda de crônicas de cinema. Porém, houve alguns que eu vi e não estrearam no Brasil. Foram lançados direto em dvd, ou nem foram (ou serão) lançados. E eu tenho tudo anotadinho sobre eles. Não parece um desperdício jogar fora?
Em se tratando de cinema, meu processo de criação funciona assim: eu vejo um filme. Procuro não pensar em nada além do filme naquele momento. Já tentei, vários anos atrás, fazer anotações durante a sessão, mas não dá certo. A sala é escura demais, e eu perco a concentração. Quando o filme termina, se eu sinto que ele está se esvaindo da minha mente a passos rápidos, anoto enquanto estou no ônibus, voltando pra casa. Geralmente dá pra esperar chegar em casa - não estou tão gagá assim. Dá até pra anotar uns dois dias depois. Mais que isso, bye bye. Aí eu não lembro mesmo. Claro que não sou como o maridão - que sequer se lembra do nome do filme que viu -, mas vários detalhes desaparecem da minha memória.
Eu vou anotando o que vem à mente, sem ordem. Mas o interessante é que muitas vezes sai na ordem em que vou estruturar o texto. Sinal que tem alguma coisa funcionando na cachola. Com tudo anotado, posso deixar o arquivo no freezer durante meses até escrever a crítica. Certo, isso não é o ideal, mas acontece. Aí é só dar uma olhadinha no trailer, pegar minhas notinhas, e mãos à obra. Desnecessário dizer que o maridão só costuma estar presente no primeiro momento do meu processo de criação, que se restringe à saída do cinema. Se ele tiver alguma frase relevante pra dizer, ele diz (geralmente extraída a fórceps - eu ia escrever extraída a biceps, sinal que a cachola não funciona tão bem assim). Tenho que ser ligeira. Dez minutos depois da sessão ele já não se lembra do que fomos ver. Já aconteceu d'ele olhar pra mim e perguntar: “Quem é você?”. E há ocasiões em que ele não diz absolutamente nada de aproveitável. Nesses casos preciso contar exclusivamente com meu talento inesgotável. Cof.
Enfim, enquanto eu estava em Detroit, vi filmes independentes como The Wackness e The Life Before her Eyes (foto), quase sempre em exibições pra críticos (porque eu tava no clubinho, ueba!). Fazia anotações, pensando que o filme chegaria ao Brasil. É uma pena, mas não chegou, e não tenho tempo pra escrever uma crônica sobre um filme que, com sorte, você verá em dvd. Mas é melhor poder ler as minhas notinhas do que nada, não?
Outros filmes mais comerciais, como Uma Mãe para Meu Bebê, Ressaca de Amor, Sem Vestígios, Diário dos Mortos (foto), e Vivendo e Aprendendo tinham data marcada pro lançamento no Brasil, mas essas datas foram canceladas e os filmes nunca passaram pelo cinema (estão nas locadoras). Acho que Medo da Verdade chegou a ser exibido no cinema, e não lembro por que não escrevi sobre ele. Quanto a Rebobine, Por Favor, é porque eu estava na Argentina, sem tempo nenhum, quando ele estreou.
Ah sim, e The Visitor? Foi um dos melhores filmes que vi ano passado (em abril, em Detroit), e felizmente o Richard Jenkins foi lembrado pro Oscar de melhor ator. Mas não tem previsão de estréia aqui. Acontece que, na época, eu não só vi o filme como também entrevistei dois dos atores principais (não o Richard), que estavam concedendo entrevistas pra imprensa em Detroit. Os atores não são muito conhecidos, o bate-papo foi vapt-vupt e minhas perguntas foram um fracasso, mas juro que foi uma experiência positiva. Você pode ler meu relato aqui.
E, se você clicar no label aí embaixo escrito anotações, verá todos os filmes que eu cheguei a ver e escrever minhas notinhas, mas que, por algum motivo, não viraram críticas. O que é uma perda enorme pra humanidade, eu sei.




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