MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO
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FOLHA DE SP - 15/12

Copa será só um mês de verão extra para cervejaria

A estimativa de vendas durante a Copa de 2014 não empolga a torcida na indústria de cerveja.

O Mundial deverá representar apenas um mês extra de verão, segundo a CervBrasil, associação que reúne os quatro maiores fabricantes (Ambev, Brasil Kirin, Heineken e Petrópolis).

"Há muitas variáveis que influenciam o consumo como se o Brasil ganhará, ou não, se estará calor durante a Copa...", diz o presidente Paulo de Tarso Petroni.

A associação e fabricantes ouvidos não revelam os números projetados para 2014. Três meses de verão, porém, representam 40% da produção anual de cerveja.

Em 2012, foram fabricados 13,7 bilhões de litros. Os 40%, então, representaram 5,48 bilhões (ou 1,83 bilhão para cada mês do verão, em média).

As expectativas dos fabricantes não seguem um padrão uniforme, segundo o executivo. Elas variam de acordo com a presença regional de cada marca.

"Depende do posicionamento da empresa no país. O Nordeste, por exemplo, está crescendo muito mais."

Se em 2014 a Copa deverá reforçar um pouco as vendas, neste ano o consumo caiu.

De janeiro a novembro, a produção recuou 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

"O setor estava crescendo a uma média de 6% ao ano e planejava ir nessa mesma direção [em 2013]. Com a inflexão, alguns investimentos foram revistos, mas a indústria mantém sua visão de longo prazo", afirma Petroni.

O prolongamento da temperatura mais fria em importantes regiões consumidoras, como o Sudeste, e a queda na disponibilidade de renda são razões para a baixa, de acordo com o executivo.

O QUE EU ESTOU LENDO

Romero Rodrigues, CEO do Buscapé

"How Creativity Works", de Jonah Lehrer, foi o livro que Romero Rodrigues, fundador do Buscapé acabou de ler.

"Tenho curiosidade em entender como as pessoas se inspiram e como estimular a criatividade", diz o CEO da empresa de comparação de preços.

"O que me encantou foram os temas lúdicos e de inspiração tratados pelo livro a partir de uma base científica. Achei genial."

Rodrigues ainda não empregou nenhuma dica na empresa.

"Já li duas [indicações] interessantes: empresas com banheiros coletivos são, em geral, mais criativas, e a cor que mais promove a inspiração é o azul", acrescenta.

Micro e pequeno industrial prevê faturar menos, diz entidade

Depois de uma melhora de expectativa em outubro, micro e pequenos industriais paulistas indicam preocupação com incertezas na economia e o desaquecimento de negócios na época de festas.

As projeções com o faturamento dos negócios recuaram em novembro, segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha para o Simpi (sindicato do setor).

De 310 empresários entrevistados, 19% afirmaram que o faturamento da empresa deverá cair em dezembro. É o patamar mais alto desde março, quando a pesquisa mensal começou a ser feita.

A parcela dos que esperam aumentar o volume de vendas recuou de 39% para 34% de outubro para novembro.

A pesquisa mostra ainda que oito em cada dez empresários do segmento (81%) não pretendem investir no próximo mês para aumentar a produtividade --o percentual era de 74% em outubro.

"[O aumento do pessimismo] resulta de fatores como o pouco acesso ao crédito, a queda no consumo e a concorrência maior com os importados", diz Joseph Couri, presidente da entidade.

"A dificuldade de crédito decorre da inadimplência, o que torna os bancos ainda mais seletivos, e da elevação do custo do dinheiro."

Rede de lojas de decoração dobrará em cinco anos

A Tok&Stok, rede de móveis e decoração, pretende dobrar no próximo quinquênio o número de lojas abertas em 35 anos de existência.

A expansão com cerca de 40 unidades terá como foco as regiões Nordeste e Centro-Oeste. A empresa entrará em três Estados onde ainda não atua, mas não informa quais serão eles.

Para os próximos 12 meses, há oito projetos confirmados, um ritmo maior que o anterior, em que a média era de duas a três lojas por ano.

Para impulsionar a abertura de unidades, a rede vai implantar um modelo diferenciado de lojas compactas em cidades menores.

"Diferente das lojas complementares, voltadas para acessórios, essa terá rentabilidade e um tíquete médio maior", afirma Paul Dubrule, diretor da rede.

O crescimento incluirá shoppings e lojas de rua.

"As lojas de rua têm maior facilidade de operação e dão mais visibilidade à marca, mas as de shopping facilitam a expansão, pois têm menos risco de as obras atrasarem."

Contratação brasileira

A expectativa de contratação do empresário brasileiro está acima da média global e entre as mais altas do mundo, segundo o International Business Report (IBR) 2013, relatório do terceiro trimestre de 2013 da Grant Thornton.

Dos executivos em 300 empresas ouvidas no Brasil, 51% disseram ter intenção de contratar nos próximos 12 meses.

O país ocupa o sexto lugar no ranking dos 44 países, atrás apenas de Emirados Árabes Unidos (66%), Georgia (60%), Turquia (56%), Peru (54%) e Índia (53%).

A qualificação profissional, entretanto, é considerada uma restrição para 47% dos empresários brasileiros --percentual superior à média global (29%) e dos países que integram os BRICs (17%).

Quanto à remuneração salarial, 93% das companhias do país devem dar aumentos, mas somente 20% deles serão acima da inflação.






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