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MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO
FOLHA DE SP - 12/11
Empresas criam parque tecnológico no oeste de SC
Um projeto para criar um parque tecnológico empresarial em Chapecó (oeste de Santa Catarina) está em fase de desenvolvimento.
São 35 companhias que participam da elaboração do empreendimento, que receberá entre R$ 50 milhões e R$ 55 milhões.
As empresas irão aportar de R$ 30 milhões a R$ 35 milhões para instalar suas sedes no local. O restante será destinado à área comum, com auditório, salas de reuniões compartilhadas e restaurantes.
"Estudamos a ideia há três anos. Criamos um fundo financeiro para viabilizá-la", afirma Francis Marcel Post, diretor da Deatec (Associação Polo Tecnológico do Oeste Catarinense).
Para a implementação do plano, porém, a entidade espera fechar parceria com os governos. "A Prefeitura deu um sinal positivo em relação ao terreno. A área construída será de 80 mil m2."
Das empresas envolvidas no empreendimento, 90% são do setor de TI. A intenção delas é começar as obras no segundo semestre de 2014.
Expectativa de fusões está menor no país, diz consultoria
As companhias brasileiras reduziram o apetite por fusões e aquisições, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria EY (antiga Ernst & Young).
Entre os executivos que foram ouvidos no país em outubro, 31% afirmaram acreditar que suas empresas deverão concluir aquisições nos próximos 12 meses.
Um ano antes, em outubro de 2012, o índice era de 42%.
Os grupos nacionais estão mais preocupados no momento em otimizar as operações e reduzir despesas, ainda segundo a consultoria.
Do total de entrevistados, 66% disseram que o aumento da eficiência e o controle de custos ocupam mais espaço nas agendas dos grupos agora do que um ano atrás.
Na contramão da queda registrada no Brasil, a média global de empresas com expectativa de novas fusões e aquisições subiu -de 25% em outubro de 2012 para 35% no mês passado.
O estudo ouviu 1.600 executivos em todo o mundo, mais da metade deles ligados a companhias com receitas anuais superiores a US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2,3 bilhões).
REVERSÃO
Depois de um início de ano fraco, a construção civil fechará 2013 em recuperação, segundo a consultoria LCA.
O terceiro trimestre deste ano deverá registrar crescimento de 4,1%, segundo projeção da empresa. Entre janeiro e março, a indústria havia retraído 1,3%, na comparação com mesmo período do ano anterior.
Nos últimos três meses de 2013, o aumento deverá ficar em 5%. Se o ritmo de evolução se confirmar, a expectativa é que o setor termine o ano com um avanço de 3%.
"A construção civil está apresentando uma taxa positiva, principalmente em São Paulo. No Rio, houve uma queda nas vendas", afirma a economista da companhia Carolina Sato.
Para 2014, a projeção indica um ano com resultados um pouco melhores: incremento de 3,4% no PIB do setor, puxado pela construção pesada, que se aquece em ano eleitoral.
PRESENTE EM TODO O PAÍS
A Uatt?, rede de lojas de produtos para presentes, planeja entrar nos quatros Estados do país onde ainda não atua -Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins- no próximo ano.
Também está no plano de expansão da empresa a abertura de 120 unidades. Hoje são 70 e outras 12 estão previstas para serem inauguradas até o final de dezembro.
A maior parte delas será em shoppings. Cerca de 95% dos atuais pontos ficam em centros de compras. A companhia, porém, começa a desenvolver lojas para galerias de supermercados.
"Já temos duas franquias nesses locais e abriremos uma própria neste mês. Refinaremos o modelo para replicá-lo", afirma o sócio Ivan de Oliveira.
MAIS DÍVIDA
A intenção do paulistano em fazer empréstimos cresceu 4% em outubro, na comparação com o mês anterior, segundo a FecomercioSP.
O aumento foi de 54% com relação a outubro de 2012.
A parcela de pessoas com algum tipo de aplicação caiu de 40,9% em setembro deste ano para 40,2% em outubro.
A caderneta de poupança é a principal aplicação (73,2%), seguida por renda fixa (11,9%), previdência privada (7,8%) e outras (5%).
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