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1. É oficial. De acordo com as estatísticas oficiais nacionais, a economia portuguesa estagnou no terceiro trimestre deste ano em relação ao anterior trimestre, pelo que o crescimento homólogo em comparação com o mesmo período do ano anterior se ficou pelos 1,4%.
Esta travagem da economia torna
praticamente impossível atingir a meta oficial de crescimento para este ano (que é de 1,6%, e que Cavaco Silva chegou a estimar em 2%!...) e compromete igualmente as metas para o emprego (que outras estatísticas também dão como estagnado). Por outro lado, o provável impacto da estagnação económica e do emprego sobre a receita e a despesa dos Estado pode comprometer também a meta para o défice orçamental (que é de 2,7%) e para a dívida publica.
Percebe-se também agora por que é que evaporaram as perspetivas de devolução da sobretaxa do IRS...
2. Afinal, ao contrário do que se gabava o Governo anterior, eles não deixam a economia a crescer nem o desemprego a descer!
Os números traduzem-se também numa herança pouco recomendável para o novo Governo do PS, tornando ainda mais exigentes os seus objetivos de estimular o crescimento económico sem pôr em causa a disciplina e a consolidação orçamental e a redução do rácio da dívida.
Ou me engano muito ou a discussão do programa do Governo na próxima semana ganhou um novo picante e
quem vai estar no pelourinho não é somente o novo Governo mas também o anterior!
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Aumentar significativamente a despesa pública e descer a receita pública (impostos e contribuições para a segurança social) não é o caminho mais óbvio para reduzir o défice orçamental e respeitar as metas de consolidação orçamental a que...
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