Geral
Mentira e manipulação
Foram precisos quatro anos depois da invasão do Iraque, que ele apoiou entusiasticamente, para que o antigo primeiro-ministro espanhol José Maria Aznar viesse finalmente reconhecer que não havia
"armas de destruição maciça" no Iraque. Mas desculpou-se:
«toda a gente pensava que existiam»...
Toda a gente!? Uma mentira não deixa de o ser por ser muitas vezes repetida. Valerá a pena lembrar mais uma vez:
(i) que muitos países questionaram as alegações americanas sobre as ADM;
(ii) que não havia uma única prova concludente das tais AMD;
(iii) e que a missão de inquérito internacional não encontrara nenhum indício delas, tendo a guerra sido desencadeada antes de aquela dar por terminada a sua missão!?
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A Guerra
Passam agora cinco anos sobre a "cimeira dos Açores" que marca início da guerra do Iraque. Ainda há quem apoie a guerra e ache que a situação está a melhorar (também era difícil piorar...). Mas há coisas que não podem ser apagadas: a mentira...
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A "guerra Contra O Terrorismo", Que O Tornou Mais Forte...
Segundo o estudo de um centro de investigação londrino, o International Institute for Strategic Studies, a invasão do Iraque aumentou a determinação e a capacitada da Al-Quaeda.
Este resultado foi antecipado mil vezes pelos opositores da guerra....
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O Quarteto Dos Açores
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Revolta Contra A Mentira
Os espanhóis votaram contra a mentira, contra o cinismo e contra a manipulação. Mais do que a vitória do PSOE nas legislativas de domingo, o mais significativo e exemplar foi a elevada participação eleitoral e a rejeição do abuso da boa-fé...
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Wishful Thinking
«Se eu teria apoiado a guerra se soubesse (ou estivesse convencido) de que não existiam ADM [armas de destruição maciça]? Não.» Assim escreveu, sem "ses" nem "mas", Pedro Mexia, agora regressado ao seu "Dicionário do Diabo" (post de 06.02.).
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