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O desenvolvimento da Economia Criativa em discussão
A partir do próximo dia 6 de novembro, Santarém, Cachoeira do Arari, Marabá e Bragança realizam evento que debate o desenvolvimento da Economia Criativa no Pará. A ação tem culminância em dezembro, quando Belém recebe um grande encontro com todos os envolvidos. Gratuito, o evento é realizado pela Incubadora Pará Criativo, Instituto de Artes do Pará (IAP), Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Regional Norte do Ministério da Cultura (RRN/MinC) e conta com o apoio do Sebrae e da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (FAV/UFPA).
O evento tem o objetivo de promover palestras, mostras e ações formativas nas diferentes mesorregiões do Pará, com a participação de gestores públicos e privados, instituições de ensino e universidades, eintegrantes da sociedade civil,que juntos irão dialogar e entender o Empreendedorismo Criativo. A intenção é nortear o desenvolvimento da Economia Criativa paraense. O público-alvo é formado por empreendedores de todos os segmentos da Economia Eriativa, como: artistas, produtores culturais, gestores públicos e privados, acadêmicos, integrantes da sociedade civil e estudantes.
Nos municípios, cada ciclo contará com 10 horas de atividades, dentre palestras, mesas e atrações culturais, além de relatorias para registrar as demandas e especificidades do local. Ao final, as instituições irão reunir o material e desenvolver um documento com diretrizes parao desenvolvimento da Economia Criativado Pará.
Calendário - Santarém é a primeira cidade a receber o Ciclo Criativo, nos próximos dias 6 e 7, seguida por Cachoeira do Arari (14), Marabá (22), Bragança (27) e Belém, nos dias 4 e 5 de dezembro. Para participar, os interessados podem realizar inscrição no link http://migre.me/mn88r ou localmente nos endereços especificados. Todas as atividades são gratuitas.
Sobre Economia Criativa – O conceito de Economia Criativa surgiu na Austrália, nos anos 1990, mas foi em 2001, na Inglaterra, que o assunto foi popularizado. Em seu livro The CreativeEconomy: How People Make Money FromIdeas(Edição Brasileira: Economia Criativa - Como Ganhar Dinheiro Com Ideias Criativas (M. Books, 2012), o inglês John Howkins cunhou o termo pela primeira vez e definiu alguns pilares da nova economia. No Brasil, o setor começou a ser oficialmente introduzidocom a Secretaria da Economia Criativa, criada em 2011 no Ministério da Cultura.
De maneira prática, a Economia Criativa compreende a gestão da criatividade para gerar riquezas culturais, sociais e econômicas. Abrange os ciclos de criação, produção, distribuição/difusão e consumo/fruição de bens e serviços que usam a criatividade, a inovação, a cultura e o capital intelectual como insumos primários. Por segmentos criativos entende-se: patrimônio material, patrimônio imaterial, arquivos, museus, artesanato, cultura popular, cultura indígena, cultura afro-brasileira, cultura alimentar, arte visual, arte digital, teatro, dança, música, circo, cinema e vídeo, publicações, mídias impressas e virtuais, moda, design e arquitetura.
Constituída predominantemente por pequenas e médias empresas, o tamanho da Economia Criativa, no Brasil, ainda é difícil de ser mensurado. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que os setores criativos movimentaram, em 2010, R$ 104,37 bilhões, o que corresponde a 2,84% do PIB (Produto Interno Bruto). O setor vem crescendo a uma taxa média 6,3% nos últimos cinco anos, mais do que a média de crescimento do próprio PIB, de 4,3%.
Sobre os realizadores
Incubadora Pará Criativo - Integrante da Rede Brasil Criativo #Incubadoras, da Secretaria da Economia Criativa, do Ministério da Cultura, o Pará Criativo foi inaugurado em Belém em parceria com o Governo do Estado, por meio do Instituto de Artes do Pará, em janeiro de 2014. Seu principal objetivo é fomentar a economia criativa paraense e tal incentivo ocorre por meio da oferta de cursos, oficinas e assessorias técnicas direcionadas a artistas, profissionais autônomos, coletivos, micro e pequenos empreendedores atuantes nos setores criativos.
Instituto de Artes do Pará –Criado há 13 anos, o Instituto de Artes do Pará veio para preencher algumas lacunas no fortalecimento da classe artística no Estado, incentivando principalmente a experimentação artística a partir das bolsas de pesquisa. A missão principal do Instituto é ser um instrumento que facilite e propicie ao artista o seu crescimento profissional. Entre as principais ações do IAP estão as bolsas de criação, experimentação, pesquisa e divulgação artística, prêmio IAP de artes literárias, ações do Núcleo de Produção Digital - NPD, Mostra Pará e Mostra Parazinho, e oficinas de aperfeiçoamento voltadas ao artista e produtor cultural. Atualmente o IAP também coordena o projeto "Pro Paz Nos Bairros", braço artístico do programa Pro Paz, que funciona nos polos: Ufpa, Ufra, Marituba, Sacramenta e Mangueirão.
Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom)–A secretaria tem como objetivo promover a geração de emprego, renda e a redução das desigualdades sociais no estado do Pará, além de formular e executar políticas públicas para o setor produtivo.A secretaria possui uma coordenação de Economia Criativa, vinculada à Diretoria de Desenvolvimento de Comércio e Serviços. É também coordenadora do Arranjo Produtivo Local (APL) de Moda e Design da Região Metropolitana, em conjunto com o Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro do Pará.
Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama) - O Igama é uma Organização Social (OS) qualificada pelo Governo do Pará, desde maio de 2007, para gerenciar o Espaço São José Liberto e o Programa Polo Joalheiro do Pará, experiências de economia criativa. Desenvolve ações de capacitação profissional, gestão e mercado, destinadas a empreendedores criativos dos setores de joias, gemas, design, moda, artesanato e manualidades. Mantém vínculo, por meio de um contrato de gestão, com a Seicom. Também é responsável pelas ações do Programa de Desenvolvimento do Setor de Joias e Metais Preciosos (Polo Joalheiro), mantido pelo governo estadual, que promove cursos e outros eventos de qualificação para designers, ourives, lapidários, artesãos e produtores de embalagens artesanais, além de capacitar em áreas como comercialização e conquista de novos mercados para a joia e o artesanato paraense.
Serviço
Ciclo Criativo – Diálogos, reflexões e desenvolvimento para a economia criativa no Pará
6 e 7/11 – Santarém
14/11 – Cachoeira do Arari
22/11 – Marabá
27/11 - Bragança
4 e 5/12 – Belém
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no link http://migre.me/mn88r ou nos endereços abaixo especificados.
Santarém
Ufopa - Agência de Inovação Tecnológica (AIT): Campus Amazônia, sala 222 - Avenida Mendonça furtado, 2946 – Fátima
Associação Comercial de Santarém - Praça da Bandeira, 565 – Centro.
(93) 3523-5633
Cachoeira do Arari
Secretaria de Cultura - Avenida José Rodrigues Viana, 785 - Centro
Museu do Marajó - Avenida do Museu, 1983 – Centro
(91) 8424-4224
Marabá
GAM – Travessa Carlos Leitão, 381 – Centro
(94) 8133-9392
Unifesspa – Campus 1 – Proex. Folha 31, quadra 7, lote especial s/n.
(94) 8115-1037
Secult – Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, 696 – Centro
(94) 3322-3321
Bragança
Casa do Empreendedor – Rua 9 de Setembro, S/N . Telefone:
(91) 8206-5828
Belém
Incubadora Pará Criativo – Praça Justo Chermont, 236 – Ao lado da Basílica de Nazaré.
(91) 4006-2930
Mais informações: (91) 4006-2930
Na página fb.com/ciclocriativopa ou no site www.paracriativo.pa.gov.br
Fonte: Comunicação Incubadora Pará Criativo
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