Geral
O vale-tudo pelo tempo de TV - EDITORIAL ZERO HORA
ZERO HORA - 12/07
Com a divulgação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da estimativa de tempo de rádio e televisão para cada candidato à Presidência da República, fica escancarado para a população o principal motivo de alianças esdrúxulas entre agremiações políticas. Os dois candidatos melhor situados nas pesquisas eleitorais contam, cada um, com o apoio de nove legendas, algumas sem qualquer expressão política, que parecem existir apenas para negociar a propaganda dita gratuita em rádio e televisão. E de gratuita não tem nada, pois o contribuinte paga a compensação pelo espaço utilizado pelos candidatos e partidos para o proselitismo eleitoral. Trata-se, sem dúvida, de uma das maiores deformações da política nacional.
Num país de dimensões continentais como o Brasil, é natural que haja uma disputa acirrada pelos espaços em emissoras de rádio e televisão. O inadmissível é que a estratégia passe longe dos interesses políticos e envolva um verdadeiro vale-tudo. Isso faz com que representantes de partidos de pouca ou nenhuma expressão insistam em permanecer na disputa, mesmo sem contar com qualquer chance de vitória. O objetivo é aproveitar ao máximo o direito a pelo menos alguns segundos adicionais no horário político obrigatório. Numa campanha eleitoral, o tempo de rádio e televisão transforma-se numa moeda de troca valiosa, levando candidatos a se comprometerem em retribuir favores depois de eleitos.
Na prática, isso faz com que, entre os dois pretendentes à Presidência da República mais citados hoje nas pesquisas presidenciais, um tenha o dobro do tempo de exposição do segundo colocado. Ambos ficam com mais da metade do tempo de veiculação. O restante é dividido entre os demais, sendo que alguns dispõem de apenas alguns segundos. Por mais que a distribuição baseie-se em parâmetros objetivos _ o tamanho das bancadas dos partidos de cada coligação no Congresso _, o resultado evidencia mais um dos tantos elementos de desequilíbrio na disputa.
Um dos problemas dessa deformação é que a conta das campanhas eletrônicas, mais elevada a cada eleição, é bancada de forma direta ou indireta pelos próprios eleitores. O inadmissível, porém, é que o verdadeiro balcão montado para negociar tempo de rádio e televisão esteja preocupado não com os interesses dos eleitores, mas com os dos próprios políticos.
-
A Força Da Propaganda - Merval Pereira
O GLOBO - 12/07A maior força da campanha de reeleição da presidente Dilma acaba de ser transformada em números pelo Tribunal Superior Eleitoral(TSE), que definiu o tempo de televisão e rádio na propaganda eleitoral de cada um dos candidatos,...
-
Lei Define A Distribuição Do Tempo Da Propaganda Eleitoral No Rádio E Na Tv
A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV termina nesta quinta-feira (Foto: Arquivo) Começa nesta terça-feira (19) o horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e na televisão dos candidatos às Eleições Gerais de 2014. O horário...
-
Tre Reúne Candidatos Para Definir Detalhes Da Propaganda Na Tv
O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE) realiza hoje a audiência para elaboração do Plano de Mídias das Eleições 2014. Durante a reunião, também será definido o tempo de veiculação da propaganda...
-
Tre Reúne Candidatos Para Definir Detalhes Da Propaganda Na Tv
O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE) realiza hoje a audiência para elaboração do Plano de Mídias das Eleições 2014. Durante a reunião, também será definido o tempo de veiculação da propaganda...
-
Verdades Sobre O Horário Eleitoral
Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate: O início do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE) evoca, regularmente, uma série de comentários críticos, preconceitos e reclamações das mais variadas origens, inclusive dos concessionários...
Geral