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OPINIÃO: O difícil calvário de Augusto César, seus pecados, e os riscos da não reeleição
Por Paulo César, professor, escritor e historiador
O deputado Augusto César (PTB) enfrentará no próximo ano a sua mais dura batalha eleitoral desde a primeira campanha para o cargo, em 1986, pelo PDT. As previsões para 2014 não são nada animadoras e com possibilidades reais de não haver a renovação do mandato para a Assembleia Legislativa.
O petebistas disputará uma campanha extremamente competitiva que envolverá os nomes de Manoel (PT), Rogério Leão (PR), Rodrigo Novaes (PSD), e se estiver apto, o ex-prefeito Carlos Evandro (PSB). O que pesa a favor de Augusto César é bom desempenho do senador Armado Monteiro (PTB) nas pesquisas para governador. Esse elemento poderá facilitar a criação de uma chapa PTB/PT que beneficiaria Augusto. No entanto, se a chapa proporcionada for sangue puro, a situação ficará ainda mais complicada, já que o deputado terá que tirar entre 45 e 50 mil votos, ou até mais.
Augusto César só chegou a esse ponto porque ao longo dos anos se tornou um político centralizador e por isso acabou perdendo um significativo número de aliados. Sem contar que na última campanha, em 2012, o parlamentar fez uma aliança sem critérios com o adversário histórico Inocêncio Oliveira (PR). A união acabou sendo refutada pela população, além de expor publicamente as fragilidades e as divergências existentes no grupo político que surgiu com o discurso de mudança e que governou a cidade em duas oportunidades, 1993/96 e 2001/2004, mas que acabou virando mais um ilustre troféu na galeria de conquistas do deputado Inocêncio Oliveira.
Um forte abraço a todos e a todas e até a próxima!
P.S.-As últimas pesquisas para presidente confirmam uma tendência apontada por mim, aqui no Farol, de que a união de Marina e Eduardo acabou beneficiando a candidatura de Dilma a reeleição.
Publicado no Portal Farol de Noticias de Serra Talhada, em 27 de outubro de 2013.
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