Pará acumula geração de quase 35 mil empregos em 2014
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Pará acumula geração de quase 35 mil empregos em 2014


O Pará é o Estado da região Norte que mais gerou empregos este ano, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com a pesquisa, pelo oitavo mês consecutivo o Pará obteve saldo positivo na geração de empregos, com 4.790 novos postos de trabalho gerados em setembro. No acumulado do ano, o Estado já contabiliza a geração de 34.803 empregos.

Em setembro, o índice de expansão em relação ao mês anterior foi de 0,59%. Já quanto ao índice de geração de novos empregos no acumulado de 2014, o percentual de crescimento foi de 4,42%. O resultado, além de consolidar o estado como o maior gerador de empregos da região Norte, também deixa o Pará bem acima da média nacional, que foi de 2,2% nos primeiros nove meses deste ano.

O crescimento paraense, de acordo com a pesquisa, é o quarto melhor do Brasil, a frente de estados como São Paulo (1,9%), Rio de Janeiro (1,4%) e Amazonas, que registrou saldo negativo de -0,5%. “Nós caminhando na contramão da média nacional”, observa supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estaística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Roberto Sena. À frente do Pará estão Roraima (5,8%), Tocantins (6,3%) e Goiás (5%).

No índice mês a mês, setembro também apresentou resultado positivo com 4.790 postos, que estão sendo gerados em setores cada vez mais diversificados. A Construção Civil, com 2.224 postos, ainda é o setor que mais gera novos postos de trabalhos, seguida pelas áreas de Indústria de Transformação (711) e da Agropecuária (693).

“Há algum tempo a Construção Civil vem sendo o carro chefe da geração de empregos, em boa parte por conta das obras de Belo Monte, na região do Xingu. Hoje o saldo está em torno de 40%, mas a diversificação tem sido bem maior, tanto na Indústria de Transformação – e a gente vê com boas expectativas as indústrias madeireiras, de alimentos e mecânica -, quanto na Agropecuária e na atividade terciária, de Comércio e Serviços”, avalia a titular da Secretaria de Estado Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enriquez.

Outro ponto positivo destacado pela secretária é a interiorização dos postos de trabalho. Segundo ela, anteriormente, mais de 50% dos novos empregos ficavam concentrados na Região Metropolitana de Belém. “Em setembro, este percentual ficou em 11%. Ou seja, quase 90% dos empregos estão distribuídos pelo interior. O destaque vai para a região sudeste, sobretudo em Marabá, onde temos o polo metal-mecânico”, acrescenta Maria Amélia.

Indústria – Na última semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a produção industrial paraense também segue na contramão da média nacional. De acordo com o relatório mensal sobre os indicadores, o Pará obteve o maior crescimento no Brasil do ritmo de produção da indústria no acumulado deste ano, com 10,6%, enquanto que a média nacional retrocedeu em -3,1 pontos percentuais.

Considerando os resultados dos últimos doze meses, o Pará também obteve a melhor performance do país, com crescimento de 8,5%. A média nacional foi negativa, com -1,8%. Já na comparação entre agosto de 2013 e agosto de 2014, o Pará registrou acréscimo na produção de 6%, ficando na segunda posição neste item. E na relação mês a mês, o Pará obteve alta de 2% em agosto deste ano. (Ag. Pará)




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