PESSOAS QUE CUIDAM DE ANIMAIS SÃO MINHAS HEROÍNAS
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PESSOAS QUE CUIDAM DE ANIMAIS SÃO MINHAS HEROÍNAS


Hoje, a partir das 10 da manhã e até às 15 horas, haverá uma feira de adoção de animais no Shopping Benfica, pertinho de casa, aqui em Fortaleza. Se você quiser um gato ou cachorro fofinho pra chamar de seu, ou pra que ele te chame de seu, agora é a hora. Já eu tô querendo escrever este post faz meses, e vou aproveitar a feira pra finalmente deslanchar.
Seguinte: eu sempre amei cães e gatos, sem preferência e sem essas frescuras de ter que escolher se sou um “cat person” ou um “dog person”. Sou os dois. Sabe aquele pessoal que se derrete ao ver um bebê e faz “Ahhhh que gracinha!”? Essa sou eu, só que com animais. Só que cresci numa família de classe média que, pra não atrapalhar a rotina da casa, negava-se a ter um bichinho de estimação. Até que eu fiz 18 anos e finquei o pé: não havia nada que eu quisesse tanto quanto um cachorrinho. Tanto insisti que ganhei um, um lindo Yorkshire, o Piteco, ou Pity, que foi um grande companheiro durante sete anos, até que foi vítima de um erro médico e morreu.
Naquela época em que implorei ganhar um bichinho de aniversário, ninguém da minha família sequer cogitava ter um bichinho que não fosse de raça, com pedigree. Lembro que fiquei semanas pensando numa raça, que tinha que ser pequena, porque morávamos num apartamento, em SP. Salsicha pequeno não, que podia ter dor nas costas. Pinscher ou Chihuaua? Ambos meio histéricos. Beagle? Tem fama de destruidor. Cocker? Precisa cuidar muito das orelhas. Até que optamos por um Yorkie. Em nenhum momento passou pela cabeça da minha família adotar um viralata, um cãozinho de rua.
Mas por que não? Tá cheio de bicho precisando de uma casa. Sem falar que não é bom encorajar criadores de cães e gatos, muitas vezes envolvidos com práticas anti-éticas (por exemplo, o que é feito com filhotes que não nascem saudáveis?). Eu até posso entender que, no caso de cães, a gente queira um pequeno, e às vezes viralatas são imprevisíveis. Mas gatos?! Tamanho de gato não varia quase nada! E alguém vai ter que rebolar muito pra me convencer que o seu Persa é mais bonito que o meu amarelo Calvin, ou a minha preta Blanche, ambos viralatas.
Eu amo tanto animais que o que gostaria de fazer seria ter um centro que cuidasse deles, recolhesse os de rua, encaminhasse pra adoção... Mas sou acomodada. Felizmente, em vários lugares tem gente que faz isso por mim. Gente que faz tudo por bichos. Ao chegar em Fortaleza, quem me acolheu durante uma semana foi a Iolanda... e seus 45 gatos. Ela vive pra eles. É ativista animal e faz parte de uma organização, a APATA (Associação Protetora dos Animais para Tratamento e Adoção). Como todas as organizações que lidam com animais, a APATA vive no vermelho. Não recebe verba pública. Depende de contribuições e dos seus voluntários. Obviamente, não tem fins lucrativos. Quer apenas dar alguma esperança a dezenas de bichos que são abandonados diariamente pelos seus donos, ou cruelmente torturados por outros humanos, esses seres racionais. E a APATA ainda tem que ouvir aquela balela de “Por que vocês gastam tempo ajudando animais e não ajudam crianças?”. Essa balela que sempre vem de gente que não ajuda nem um nem outro, muito pelo contrário.
Em Fortaleza, a maior fonte de renda da APATA vem das notas fiscais. Isso eu comecei a colaborar de cara, porque não custa nada. É só guardar os cupons fiscais acima de 5 reais (gastos com gasolina e bebidas alcoólicas não contam) e ou depositá-los em alguma urna da entidade, ou ligar pra APATA que algum voluntário vai buscar. Pra facilitar um pouquinho, eu separo os cupons por lugar de compra, somo cada listinha, e já entrego tudo pronto, porque são os voluntários que fazem isso, e dá um trabalhão. Mas vale a pena. Depois de três ou quatro meses, eles recebem 0,5% do valor. Isso cobre parte do que gastam em ração, remédios (a APATA não sacrifica animais), e castrações. Assim que comecei a receber salário, decidi contribuir com cem reais mensais. É o mínimo que posso fazer.
Se alguém puder colaborar, seja com doações, com trabalho voluntário, com adoção de algum bichinho, ou juntando cupons fiscais, por favor, entre em contato com a Flávia, presidente da ONG, pelo fone 9981-5766, ou mande um email para [email protected]. Vou estar na feira do Benfica hoje, tentando ajudar, ou ao menos tentando não atrapalhar muito (sou meio desastrada). Dêem um pulinho lá pra gente conversar e, quem sabe, encontrar um novo amigo. E uma nova amiga. Quem ama animais é da minha turma.




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