Entre os meses de janeiro e junho, a Corregedoria da Polícia Militar já instaurou 600 procedimentos administrativos contra policiais. Foram 260 sindicâncias, 300 punições foram aplicadas e 16 policiais expulsos. As principais queixas registradas são lesão corporal em serviço, violação de domicílio, constrangimento ilegal, corrupção ativa e homicídio.
Atualmente, 10 policias foram investigados por participação em assassinatos na capital. "A instituição não aceita, não compactua com esse tipo de ato ilícito", disse o corregedor da PM, coronel Ricardo Ferreira.
Somente este ano, 16 policiais foram expulsos. Em 2013, foram 13 expulsões por crimes como assassinato, tortura e roubo qualificado.
O caso mais recente de expulsão é o da policial Elayny Karyne de Sousa Moraes, 26 anos, acusada de roubo qualificado, furto e estelionato. Elayny foi presa em flagrante no início do ano acusada de pagar despesas com cartões roubados e de ter dado uma arma de uso restrito para que o namorado realizasse assaltos.
A corregedoria garante que todas as denúncias são investigadas e que o tempo médio de duração dos procedimentos é de 30 dias.
Um dos casos que estão sob investigação aconteceu no bairro Renascença, zona Sudeste de Teresina. Durante a prisão de um grupo, uma pistola ponto 40, de uso exclusivo da Polícia Militar foi encontrada. Sete pessoas foram presas e a polícia investiga se a arma, que possui brasão do Estado e numeração, teria sido alugada para traficantes, já que não existe nenhum registro de que a arma tenha sido roubada.
"Se ficar comprovado que o policial errou, com essa transgressão grave, a sanção aplicada, realmente, é a expulsão", disse o corregedor.
Com informações do cidadeverde.com