PRECONCEITO :Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Opinião revelou que os negros são minoria em todos os níveis do quadro de funcionários das maiores empresas do Brasil.
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PRECONCEITO :Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Opinião revelou que os negros são minoria em todos os níveis do quadro de funcionários das maiores empresas do Brasil.




Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Opinião revelou que os negros são minoria em todos os níveis do quadro de funcionários das maiores empresas do Brasil.

Embora representem 46% de toda a população brasileira, negros e pardos constituem apenas 3,4% dos funcionários em cargos executivos, sendo 9% dos gerentes; 13,5% dos supervisores e 26,4% em outras ocupações.
Para a realização da pesquisa foram coletados dados de 119 das 500 companhias que mais lucram no país.
Em 2001, por exemplo, verificou-se também que no topo das empresas, os negros representavam 2,6% e em 2003 esta margem caiu para 1,8%.
O documento denominado ?Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e suas Ações Afirmativas? conclui ainda que de 2003 pra cá as estatísticas tiveram apenas uma ?pequena oscilação?.
Em 2003, os negros que ocupavam cargo de gerência representavam 8,8% e em 2004 alcançaram 9%. Já entre os cargos de supervisores a margem de 13,5% não se alterou no mesmo período. Um crescimento relativo só pôde ser observado entre os cargos que não são de chefia: de 23,4% em 2003 para 26,4% em 2004.
De fato, percebe-se a grande desproporção entre negros e brancos que não ocupam cargos executivos.
A população negra, em sua esmagadora maioria representada pela classe trabalhadora, sempre foi explorada e oprimida por seus patrões e pelos governos da burguesia. No governo Lula, embora se apresente como um governo que incentiva políticas de ações afirmativas, na verdade, não propõe uma real emancipação no povo negro.
Portanto, é necessário que se reivindique as necessidades específicas da população negra aliada às necessidades da classe operária, como o fim do vestibular, que dará um amplo acesso a quem queira ingressar no ensino superior, e a redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais sem redução de empregos, a fim de gerar mais empregos para todos trabalharem.





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