PSDB: mortes e arrastões em SP
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PSDB: mortes e arrastões em SP


Por Altamiro Borges

Nos bairros “nobres”, arrastões e policiamento reforçado. Nas periferias carentes, mortes, clima de medo e abusos policiais. Este é o cenário que domina a cidade e o estado de São Paulo na atualidade. A milionária propaganda tucana sobre os avanços na segurança pública, que insinuava um paraíso na terra, foi para o ralo. Há 18 anos no governo do estado e há oito na prefeitura da capital paulista, o PSDB e os seus satélites colhem os frutos da falta de investimento e da ausência de planejamento no combate à violência.

Ontem (11), uma operação da truculenta Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota) resultou no assassinato de oito pessoas acusadas de ligação com Primeiro Comando da Capital (PCC), numa chácara em Várzea Paulista. Diante do fatídico resultado, o governador Geraldo Alckmin comemorou: “Quem não reagiu está vivo”. O comandante-geral da PM, coronel Roberval França, também aprovou a ação da Rota. “Todos os indicativos atestam uma ação legítima”. Dos 40 policiais que participaram da operação, nenhum saiu ferido.

300% de aumento das mortes

O episódio sangrento não foi uma exceção. De janeiro a julho deste ano, a PM de São Paulo já matou 271 pessoas – 15% a mais do que no mesmo período de 2011; somente em julho, houve aumento de 300% nas execuções em relação ao ano passado. A maioria das mortes ocorre em regiões carentes. Os dados são da própria Ouvidoria da Polícia Militar. Para o Instituto Sou da Paz, uma entidade de defesa dos direitos humanos, estes índices tão elevados são “injustificáveis, pois nenhum crime aumentou 300% neste período”.  

Se o medo toma conta da periferia, com a população ficando no meio do fogo cruzado entre bandidos e policiais, nas chamadas áreas “nobres” os sinais de violência também são crescentes. Na semana passada ocorreu o terceiro arrastão no bairro de Higienópolis, na capital, no restaurante La Frontera. Os assaltantes levaram pertences dos clientes e o dinheiro do caixa, mas ninguém foi ferido. “Teve gente que nem percebeu o assalto. Foram menos de três minutos”, relata o gerente do restaurante, especializado em carne argentina.




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