RECEIO E INDEFINIÇÃO
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RECEIO E INDEFINIÇÃO


Gente boa, estou tão preocupada com tudo. Detesto indefinições, gosto de coisas minimamente planejadas, e não é legal começar 2010 sem saber de nada do que vai acontecer. As vagas da UFC ainda não foram liberadas. Liguei pro RH ontem (ligo toda semana); nada ainda. Há outros cem professores de várias áreas aguardando a liberação das vagas só na UFC. Por outro lado, o departamento de Línguas Estrangeiras já me enviou o calendário, e as aulas têm início no dia 18 de fevereiro (daqui a um mês e meio!). Todo mundo com quem eu falo diz que não existe a menor chance d'a gente não ser chamada. Mas sinceramente? Não há garantia alguma que seremos. Eu acho, sim, que tudo vai se resolver em cima da hora. Que as vagas sairão este mês, e a cerimônia de posse acontecerá em fevereiro. Mas e se não acontecer? A casa aqui em Joinville continua à venda (a nova imobiliária parece ser tão “eficiente” quanto a anterior). O maridão, minha mãe e os gatos já estão com passagens aéreas compradas pro dia 3 de fevereiro. O que quer dizer que euzinha aqui preciso chegar a Fortaleza antes dessa data e alugar uma casa. Não tenho nem passagem ainda. Enquanto isso, os exames médicos vão vencendo. Descobri só agora que o prazo de validade é de três meses. Ou seja, todos aqueles que fiz em setembro (achando que seríamos chamados em novembro) deverão ser refeitos. Mais dinheiro pra gastar. Hoje vou fazer uma consulta particular com um neurologista e passar por aquele negócio todo de coleta de sangue e urina de novo. 100 reais da consulta social do neurologista, 70 da coleta. Saco.
Aí tem o drama da mudança em si. Fizemos vários orçamentos com transportadoras de todo o país, e o preço para meio caminhão (o que nossa mudança ocuparia, que na verdade engloba montes de coisas da minha mãe) varia entre R$ 6,200 e — pasmem — 20 mil. Até agora a mais em conta é uma transportadora de Belo Horizonte. Ontem ela ligou pra cá perguntando se já não poderiam coletar os pertences na semana que vem, dia 13 ou 14. Leva até trinta dias pra entregar no lugar de destino. E eu tive de dizer que ainda não tenho um endereço em Fortaleza.
E aí, a gente despacha a tralha, viaja pra Fortaleza, aluga uma casa lá, e, quem sabe, até vende a nossa casa e o nosso carro aqui, sem ter nada definido na UFC? Ou a gente permanece aqui sem se mexer até ser chamada? E, caso não seja chamada, fique aqui em Joinville como se nada tivesse acontecido?
O problema todo é que o momento de tomar uma decisão, seja de se mudar ou de ficar, é agora. Conversei com o maridão e decidimos ir de qualquer jeito. Se a UFC não me contratar, a gente fica lá de todo modo, na luta. A probabilidade aponta que a UFC vai contratar. Mas, se não, voltar pra cá não é uma opção. A mudança em si é muito cara. Entre passagens pra gente, pros gatinhos, e o transporte pra carga toda, o negócio deve ficar em 8 mil reais. É grana demais pra voltar pro sul do país. É o tipo de mudança que se faz uma ou duas vezes na vida, e já tá de bom tamanho.
Só sei que essa indefinição toda está me deixando com insônia. Já tem uns dez dias que durmo estupidamente mal, de só conseguir pegar no sono depois das cinco da manhã, pra acordar às 10. Horrível. E eu nunca tive insônia (óbvio que uma das causas é o aparecimento, e eventual morte, de três baratas no meu quarto. Vou falar mais sobre isso num outro post, se vocês tiverem estômago. Preparem-se. Sejam fortes).
Ok. Vou comprar a passagem, só de ida, pro dia 26. Deve dar tempo de chegar em Fortaleza, ver umas casas pra alugar, e optar por alguma. Uma das dúvidas é: e se a posse for marcada pra antes do dia 26? Pra mudar a passagem (que custou 489 de Joinville pra Fortaleza, pela Gol) é caro. Mas pô, minha preocupação é se vai ter posse, não quando . E se a nomeação ainda não saiu, duvido que a posse seja em janeiro. Agora preciso acertar a mudança. Se a tralha toda sair de Joinville no dia 13 ou 14, a transportadora baixa o preço pra 6 mil, ao invés de 6,200. Vale a pena essa poupança de 200 reais pela diferença de uma semana? Eu e o maridão vamos deixar um monte de móveis e eletros pra trás, incluindo fogão, geladeira e colchão. Portanto, nossa casa permanecerá perfeitamente habitável. Mas a da minha mãe vai ficar vazia. Ela vai ter que segurar as pontas.
Ai ai. Chega logo, março!

Gente, vocês só têm mais algumas horas pra votar no concurso de blogueiras. Leiam os post e votem! Publico o resultado na quinta. Pra amanhã quero escrever sobre Lula, o Filho do Brasil.




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