63 leitores votaram na enquete, e o vencedor foi Curtindo a Vida Adoidado, que recebeu quinze votos, ou 23%. Em segundo ficou, pasmem, 10 Coisas que Odeio em Você, com 17%, uma grande surpresa pra mim. Em terceiro Clube dos Cinco, com 14%, e em quarto o meu favorito e portanto claramente o melhor, As Patricinhas de Beverly Hills, com 12%. Em seguida, em ordem decrescente, vieram empatados A Garota de Rosa Shocking, Eleição e Superbad (4 votos cada), e Meninas Malvadas (3). Na lanterna ficaram Atração Mortal, talvez por ser o mais desconhecido, com 2 votos, e caindo pelas tabelas, Picardias Estudantis – nenhum voto! Incrível! Reparem que na lista da Entertainment Weekly, feita por críticos, ele fica em segundo, só atrás de Clube dos Cinco!
Durante a pesquisa houve muitos comentários inteligentes. A Andie, por exemplo, considera Meninas Malvadas um Clueless light (pode alguma coisa ser mais light que Clueless/Patricinhas?!). A Kaká fala de outro ponto que não estou habilitada a comentar: a maravilhosa trilha sonora de cada um desses filmes. E tenho que me convencer que o culto à 10 Coisas, com ou sem a morte do Heath Ledger, é forte. A Ju explica que foi assisti-lo pensando encontrar dois atores lindos, e acabou se apaixonando pelo Heath também.
Uma boa discussão foi o que é e não é filme adolescente. O Vitor não enquadra Eleição, por ser cínico demais, nessa categoria. O João vota em Conta Comigo; o Pedro quer incluir até Querida Wendy aí, e o Sheriff, Três Formas de Amar. Mas ninguém lamentou a ausência do ótimo Bem-Vindo à Casa de Bonecas (1995, foto, ainda vou falar sobre o filme). E pros amigos do filho adolescente da Mari, essa minha lista tá datada – teen movies pra eles hoje são Donnie Darko e Efeito Borboleta (que o maridão até hoje chama, sem querer, de “The Borbolate Effect”. Ahhhhh! Gente, meus tempos eram melhores).
O Leo foi o único a levantar uma outra questão: essa hierarquia tão marcante mostrada nos filmes americanos existe no Brasil? Ele acha que sim, mas menos. Eu realmente não sei. Não passei por isso na minha escola, e olha que era uma escola americana em SP (com alunos de todo lugar do mundo). Imagino que no Brasil o ambiente não seja assim tão segregado. O topo da pirâmide da popularidade nos EUA, líderes de torcida pras meninas e jogadores de futebol americano pros meninos, não existe na nossa terrinha. Mas eu saí da escola faz mais de duas décadas. Aguardo a contribuição de vocês pra me atualizar.