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SE SEGUIR À RISCA, MP PODE FECHAR ESCOLAS DO MUNICÍPIO
Em breve, o Ministério Público visitará as escolas do município de Poço Verde e, se seguir à risca a avaliação feita nas escolas da rede estadual, pode fechar um número significativo de unidades. Por quê? Ora, boa parte tem uma estrutura precária. Em três delas por exemplo o fechamento é dado como certo como é o caso do Agrícola (na localidade Terra Vermelha), o Valadares (no bairro da Vaquejada) e o Caçula Valadares (localizado no S.José). Isso para dar um exemplo mais gritante de como anda a infraestrutura deixada por reforma mal acabada.
O trio passou por uma fase semelhante de reforma ao longo dos últimos anos, porém o resultado da execução da obra ficou muito a desejar. A Escola Agrícola, por exemplo, briga há anos por uma reforma no refeitório que está afundando há tempos. Hoje, a comunidade estudantil usa o local que servia de alojamento para os internos (algo da década de ouro nos anos 80). Até então, havia salas com fiação elétrica por concluir podendo causar risco de acidente ao estudante e uma fossa aberta que depois de reclamação por aqui foi fechada a contento. O próprio diretor confidenciou num encontro que temia o fechamento da escola tão logo o MP fizesse uma visita haja vista outros problemas. Uma reclamação recorrente do grupo de professores é da falta de apoio do governo para alavancar a produção na unidade que é conhecida como uma escola agrícola, mas que não condiz muito com o título dado a ela.
A menina dos olhos da dinastia Dória - o Valadares - é o pior caso de todos quando se localiza um órgão público municipal bem ao lado da Secretaria Municipal de Educação e vê que a unidade é o exemplo de como anda a falta de estrutura de boa parte das escolas no município. E olha que foi reformada no início do ano. Por lá, faltam carteiras adequadas, ventiladores, uma melhoria nas janelas e piso, além de retelhamento. Some ainda quadros ruins, apesar de que existem bons quadros de vidro dividindo espaço com o modelo antigo. As janelas tal qual a pintura merecem também algum destaque. Quem visita a escola nota o quão a pintura foi mal feita sem nenhum cuidado devido no acabamento. Um trabalho amador. Na época, o secretário de Educação, Paulo Caduda, durante uma visita pediu inclusive que um ou outro serviço fosse refeito tamanha falta de profissionalismo. Contudo, vê-se hoje que ficou no mesmo.
Já o Caçula Valadares, o problema com o piso das salas (foto) acima), a precariedade dos quadros e o pior de todos, carteiras quebradas podem corroborar e muito com o fechamento da unidade até que tudo seja resolvido. Duas turmas, por exemplo, estudam num puxadinho. Um bem estreito e apertado, o outro numa garagem em que durante a chuva, o alunado tem de procurar um local onde não seja alvo dos pingos.
Merenda - Outra questão importante é a falta de merenda escolar em algumas escolas da rede. Depois do escândalo em todo o Estado, parece que o problema se intensificou prejudicando muitos alunos. A CNNPV já havia alertado para o fato de que algumas merendeiras precisam realmente de um curso de capacitação na área. Não para ouvir blá, blá, blá, mas para realmente aprenderem a fazer uma boa merenda. Some ainda a venda de doce na porta da escola que atrai o aluno frente a uma merenda de baixa qualidade e de gosto duvidoso. No entanto, outras escolas têm um programa alimentar melhor mesmo com toda a precariedade na distribuição de produtor por parte do departamento de alimentação escolar.
Antes de entrar de férias, a central entrou em contato com o secretário de Educação para falar a respeito e Paulo Caduda afirmou que "com relação ao Caçula e o Valadares estamos aguardando a liberação da reforma geral que está cadastrada no Simec. Quanto às carteiras, foi solicitado aos diretores a apresentação das demandas no final do ano. Nem todos enviaram. Então fizeram o conserto das que solicitaram no prazo após comprarmos as peças dentro dos limites da dispensa de licitação. O problema que enfrentamos atualmente se dá por causa das solicitações de consertos que surgiram após o planejamento que fizemos no início do ano, pois para comprarmos novas peças somente com umnovo processo de licitação".
Diga-se de passagem, que a SME comprara carteiras novas e algumas delas já apresentam algum dano haja vista a falta de consciência de alguns alunos no sentido de preservar o patrimônio público. Um trabalho de conscientização dos professores bem como acompanhamento da coordenação poderiam coibir tal prática. Até que o MP não apareça para uma vistoria, vale o trabalho de todos pela manutenção da escola.
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