Sespa aponta queda de 30% nos casos de dengue registrados no Estado
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Sespa aponta queda de 30% nos casos de dengue registrados no Estado


A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou nesta terça-feira, 5, o quinto Informe Epidemiológico sobre a situação da dengue no Pará. Segundo a Coordenação Estadual do Programa de Controle da Dengue, até segunda-feira, 4, foram confirmados 1.319 casos da doença em todo o Estado. Os números continuam apontando redução no comparativo ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 1.880 ocorrências, o equivalente a uma queda de quase 30%.

Os municípios com maior incidência de casos confirmados neste ano são: Belém (385), Altamira (151), Senador José Porfírio (117), Parauapebas (84), Marabá (46) e Ananindeua (29). Duas mortes por dengue foram confirmadas, de uma criança e uma idosa, ambas em Belém. A Sespa orienta que as Secretarias Municipais de Saúde informem em um período de 24 horas a ocorrência de casos graves e mortes suspeitas.

Para a confirmação de óbitos é necessária a investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados do Estado, como Laboratório Central (Lacen) e Instituto Evandro Chagas (IEC) – que são preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue – para o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Desde o ano passado, o Ministério da Saúde adotou uma nova classificação para casos de dengue, proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS): dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave, em substituição à classificação anterior, que era dengue clássico, dengue com complicações e dengue hemorrágico.


Combate – Com objetivo de diminuir os casos de dengue na capital, onde se concentra a maior incidência da doença, a Sespa iniciou uma série de atividades juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). Por meio do Departamento de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, a Secretaria também promoveu, no dia 30 de abril, capacitação sobre Manejo Clínico para Dengue e Chikungunya, direcionada aos médicos e enfermeiros que atuam em unidades de saúde, hospitais públicos, militares e privados sediados na capital e nos municípios de Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará.

Paralelamente, a Sespa faz o monitoramento dos 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e distribui às prefeituras larvicidas e adulticidas. A secretaria também faz visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa da dengue, além de apoiar a capacitação sobre o Chikungunya.

Quando há necessidade, a Sespa também faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também fazem parte das ações atividades de educação e mobilização, visando à participação da população no controle da dengue.

Febre Chikungunya – O vírus da febre Chikungunya também está controlado, e não há registros de transmissões ocorridas dentro do Estado. Em 2015, cinco casos importados da doença foram confirmados no Pará por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém.

O Departamento de Endemias da Sespa alerta que a preocupação com esse vírus é semelhante à que se deve ter com o da dengue. Para ambas as doenças o tratamento é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. Logo, é preciso diminuir a incidência do mosquito transmissor. A febre Chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes. Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue – febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema – e costumam durar de três a dez dias.

Serviço: Mais informações sobre dengue e febre Chikungunya são fornecidas pelas Secretarias Municipais de Saúde de Ananindeua (91) 3073-2220; Marabá (94) 3324-4904; Marituba (91) 3256-8395; Santarém (94) 3524-3555, e Tucuruí (94) 3778-8378. Em Belém, além dos telefones (91) 3344-2475, 3344-2459 e 3277-2485, estão disponíveis os telefones dos Distritos Administrativos da Prefeitura: Daben (3297-3275), Daent (3276-6371), Dagua (3274-1691), Daico (3297-7059), Damos (3771-3344), Daout (3267-2859), Dasac (3244-0271) e Dabel (3277-2485).

Fonte: Agência Pará




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