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SEXUALIDADE: Cirurgião afirma ter encontrado o "G-Spot"
Eureka! Um professor aposentado de ginecologia está afirmando ter encontrado prova anatômica da existência do "ponto G", a zona erógena quase mítico que é dito para trazer sobre o orgasmo vaginal em algumas mulheres. Em um artigo publicado esta semana no Journal of Sexual Medicine , o Dr. Adam Ostrzenski descreve uma estrutura em forma de saco cerca de um oitavo de uma polegada de diâmetro, localizada na parede frontal da vagina. Ostrzenski, o diretor do Instituto de Ginecologia, em São Petersburgo, na Flórida, identificaram o conjunto de tecido durante a dissecção da camada por camada da parede vaginal de uma mulher de 83 anos polonesa que tinha morrido 24 horas antes.
Se confirmado em pesquisas futuras, esta descoberta pode acender uma luz sobre a função sexual feminina e até mesmo abrir a porta para a melhoria cirúrgica do ponto G, Ostrzenski diz. No próximo mês, ele está planejando para viajar de volta para a Polônia para realizar dissecações adicionais e estudar os tecidos com mais detalhes. A estrutura pode ser diferente em indivíduos mais jovens, e sua localização e tamanho pode variar de mulher para mulher, diz ele.Especialistas não envolvidos na pesquisa são céticos de que esta é uma descoberta notável ou relevante, no entanto. A estrutura Ostrzenski descreve pode muito bem ser uma rede de vasos sanguíneos que contribui para a excitação sexual, mas quase certamente não explica o fenômeno do ponto G inteiro, diz o Dr. Emmanuele Jannini, professor de endocrinologia e sexologia na Universidade de L ' Aquila, na Itália.
"O ponto G não é apenas um ponto, é algo muito mais complexo", diz Jannini, que usou ultra-som para procurar o ponto G em sua própria pesquisa. "Alguma coisa está lá. Podemos chamá-lo um ponto G ou não - não importa ".
Papel Ostrzenski, ademais, não contém qualquer informação sobre a história médica da mulher do falecido ou função sexual, então é impossível saber se ela experimentou os orgasmos vaginais associados com o ponto G, diz o Dr. Amichai Kilchevsky, urologista da Faculdade de Yale of Medicine, em New Haven, Connecticut
"Eu não sei o que isso está contribuindo", diz Kilchevsky. "Para estudar isso, você precisa usar um ser humano vivo, ou algo como uma ressonância magnética funcional, que vai realmente olhar para o fluxo de sangue no cérebro. Nós ainda temos uma boa quantidade de aprender sobre a anatomia funcional de excitação feminina. "O ponto G é nomeado para Ernest Gräfenberg, o ginecologista alemão que descreveu uma "zona erótica" na parede frontal da vagina, ao longo da uretra, no Jornal Internacional de Sexologia , em 1950. Relatos sobre uma área na vagina que incha e produz prazer quando estimulado data de muito antes, pelo menos ao tempo do Kama Sutra, o manual de sexo hindu antigo e guia para a vida.
"É um fenômeno fisiológico que tem sido notado pelas mulheres através dos séculos", diz Ostrzenski. No papel, ele escreve que a estrutura que ele identificou contém tecido que se assemelha ao tecido erétil.
Desde o tempo de Gräfenberg, estudos utilizando métodos que vão desde a dissecação à estimulação elétrica têm sugerido que muitas mulheres têm uma área na vagina que, quando estimulada, pode causar um poderoso orgasmo. Esta área é provável uma extensão interna do clitóris, Kilchevsky diz. O pênis tem uma extensão semelhante, acrescenta, e em ambos os homens e mulheres essas extensões se tornam ingurgitados com sangue durante a estimulação.No passado, especialistas em saúde sexual ter se preocupado que a cobertura mediática do fenómeno do ponto G levaria as mulheres a se sentir inadequados se não pode atingir um orgasmo através da estimulação vaginal sozinho. "A realidade é que nem todas as mulheres têm orgasmos vaginais, e não há nada de errado com isso", diz Kilchevsky.
Jannini, também, salienta que as mulheres que não experimentam orgasmos vaginais são "absolutamente normal." Embora a fisiologia de algumas mulheres pode habilitá-los para obter sensação aumentada de uma estrutura de G-spot-like, para todas as mulheres o clitóris é o principal veículo de sexual prazer, ele diz.
"É muito, muito ruim para tentar histericamente procurar o ponto G", diz Jannini. "Olhando para o orgasmo vaginal é a melhor maneira de perder o orgasmo vaginal".
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