TRANSIÇÃO DO CONHECIEMENTO MORAL DA RAZÃO VULGAR PARA O CONHECIEMENTO FILÓFICO [IV, 393,405]
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TRANSIÇÃO DO CONHECIEMENTO MORAL DA RAZÃO VULGAR PARA O CONHECIEMENTO FILÓFICO [IV, 393,405]


Kant buscou estabelece através da fundamentação da metafísica dos costumes um regulamento moral e ético que tem como pretensão a realização de uma ação moral perfeita e que seja boa em si mesma. Essa ação é a boa vontade.
Para Kant a boa vontade não é boa por aquilo que se promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta, mas tão-somente pelo querer, isto é, em si mesma, e, considerada em si mesma, deve ser avaliada em grau muito mais alto do que tudo o que por seu intermédio possa ser alcançado em proveito de qualquer inclinação, ou mesmo, se quiser, da soma de todas as inclinações (Kant. P. 32).
Utilizado o discurso racional percebemos que ação da boa vontade deve ser uma ação pode dever, porque na ação por dever não é objetivo que atribui o valor moral ao ato, mas a razão pela qual se quer atingi-lo.
O deve em Kant é uma idéia da razão, razão essa que deve ser usada com principio na ação moral, buscando se distância das inclinações que movem a maior parte das nos atitudes.
A metafísica dos costumes nos mostra que a vontade humana obedece à razão por meio de imperativos, os quais se dividem em hipotético (quando se busca na ação) e o categórico (quando a ação é em si mesma).
O imperativo categórico é uma critica a Maquiavel, pois ele defende a utilização das pessoas com meio, ou seja, o ser humano é apenas um instrumento, que pode ser utilizado e manipulado com objetivo de beneficiar a alguns.
Através da formula da humanidade (FH) Kant defende que a humanidade deve ser sempre o fim, nunca o meio. Esse fim deve ser a ação para se tingir a boa vontade.
O imperativo categórico tem como formula agir segundo uma máxima tal qual que possa ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Esse regulamento moral estimula a liberdade uma humana, liberdade sem apego as coisas matérias ou sentimentais, que nossas ações devem ocorrer para benefício coletivo, tendo sempre a pessoas como fim.
A boa vontade pode ser considera em alguns sentidos utópica, mesmo assim não tira a sua importância filosófica, pois ela nos ajudar a encontrar o mundo racional e nele buscarmos agir no sentido de praticarmos a ação por dever.
A obra de Kant nos leva fazer reflexões profundas nas quais verificamos que a humanidade necessita de um regulamento moral universal que nos permita agir sem a influência de inclinações e que possamos sair do mundo sensível.
Essas reflexões nos levam a perceber que o papel do magistrado deve ser movido com interesse de busca sempre fazer justiça e que o bem da humanidade deves ser sempre o fim.
Nesse sentido as obras de Kant são importantes para nos guiar na busca de ações que possam servir para melhor a as relações humanas, mesmo que isso pareça impossível.
Prof. Paulo César Gomes - Especialista em História Geral
Professor na Escola Antonio Timóteo e no Colégio Francisco Mendes,
bacharelando em Direito




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