TRÊS TEXTOS DE UMA DÉCADA ATRÁS
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TRÊS TEXTOS DE UMA DÉCADA ATRÁS


O vento não levou 1939...

Desenterrei três textos pra colocar aqui no blog! Esses eu encontrei na internet, porque foram publicados no jornal. É o único registro que tenho deles, já que meu computador sofreu um piripaque em outubro de 2000, e perdi tudo que tinha antes disso.
Um, escrito há quase dez anos, é sobre 1939, data que é considerada a melhor da história do cinema. Foi o ano em que Hollywood lançou grandes clássicos como E o Vento Levou, O Mágico de Oz, As Mulheres (refilmado ano passado, um fracasso), O Morro dos Ventos Uivantes, Intermezzo, No Tempo das Diligências (foto), Ninotchka, e muitos outros. Mais do que babar por esses clássicos, o que é lugar-comum (quase todo cinéfilo faz isso), o que chama a atenção nesse meu texto é como eu detestei a década de 90! Bom, pelo menos no cinema. O Mickey Rourke fez eco a essa opinião em O Lutador, quando gritou pra Marisa Tomei que “the nineties sucked” (“os anos 90 foram uma droga”).
Achei também um artiguinho sobre o Oscar de dez anos atrás, quando eu reclamei muito da não-inclusão de Truman Show entre os indicados, e da inclusão de A Vida é Bela. E de como nem Central do Brasil nem Fernanda Montenegro teriam grandes chances. Talvez a foto ao lado ajude a lembrar o que aconteceu. Alguém ainda se lembra da Gwyneth Paltrow, né?
E, finalmente, uma daquelas minhas crônicas revoltadas. No início de novembro de 99, durante a última sessão de Clube da Luta, num dos cinemas do Shopping Morumbi, um estudante de 24 anos de medicina da USP tirou sua metralhadora e atirou em várias pessoas, causando pânico entre os 28 espectadores. Três pessoas morreram. Mateus da Costa Meira, o assassino, disse que escolheu Clube da Luta porque o personagem é esquizofrênico, como ele. Mais tarde, afirmou que achava que estava atirando em alienígenas de um videogame. Foi condenado a trinta anos de prisão. Não pense que eu lembro disso assim de cor. Tive que pesquisar um pouco. Na crônica antiga, eu me queixo do excesso de repercussão dado ao crime - o primeiro desse tipo no Brasil - e das poucas linhas dedicadas às chacinas entre os pobres. Mas pelo menos não culpava o FHC por tudo, como hoje fazem com o Lula.




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