Trupes eleitorais - EDITORIAL FOLHA DE SP
Geral

Trupes eleitorais - EDITORIAL FOLHA DE SP


FOLHA DE SP - 20/07


Há uma regra não escrita da política segundo a qual todo candidato competitivo trabalha com pelo menos duas agendas em sua campanha. Uma, oculta, diz respeito ao que pretende de fato fazer caso seja eleito; outra, pública, destina-se a angariar votos sem parecer um apanhado de mentiras.

Buscando equilibrar-se nessa ambivalência, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) participaram, na terça e na quarta-feira, respectivamente, de sabatina realizada por esta Folha, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan --a presidente Dilma Rousseff (PT) manifestou interesse em ser entrevistada, mas ainda não confirmou data para o evento.

Como seria de esperar, os dois oposicionistas aproveitaram a ocasião para exibir seu rol de críticas à administração federal. Nenhum governo está livre de reproches, afinal; no caso de Dilma, as pesquisas indicam elevadíssimos níveis de insatisfação dos eleitores, o que sem dúvida facilita a vida de quem se dispõe a confrontá-la.

Eduardo Campos, porém, ainda não se mostra confortável nessa posição. Não que não saiba apontar deficiências da atual gestão. Seu problema é outro: ministro no primeiro mandato do presidente Lula, rompeu com o governo petista há menos de um ano. Por causa disso, nem sempre soa tão assertivo quanto gostaria.

Aécio Neves não enfrenta esse tipo de restrição. À vontade para estender seus ataques pelos últimos 12 anos, veste com naturalidade o figurino de quem faz oposição às administrações petistas, e não somente à presidente Dilma.

O tucano, no entanto, nem por isso se permite enfrentar com franqueza as perguntas mais difíceis --mesmo quando sua resposta terminaria por acentuar diferenças em relação ao governo atual.

É o caso dos comentários acerca da economia. Aécio, e nisso não há distinção em relação a Campos, não lista todos os ajustes que decerto considera necessários para o país voltar a crescer. Não é simples para um político, mesmo que de oposição, defender arrocho salarial, mais desemprego e reformas na Previdência, por exemplo.

Ainda que a própria dinâmica das urnas exija certa teatralidade, fica para o eleitor a sensação de que os candidatos, todos eles, estão escondendo o jogo. Medidas impopulares, assim, surgirão de surpresa --talvez como contraponto às promessas de campanha que não passam de promessas.




- Arma (nada) Secreta - Merval Pereira
O GLOBO - 02/04Meu comentário para o Globo a Mais de ontem foi sobre a estratégia do candidato tucano para enfrentar a ameaça da candidatura Lula, tida pelo senso comum como imbatível. Comentei que ao tratar abertamente da possibilidade de o ex-presidente...

- Sem Alterações - Merval Pereira
O GLOBO - 13/10A primeira pesquisa de opinião depois do anúncio da união entre a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, divulgada ontem pelo Datafolha, tem boas notícias para a presidente Dilma, que continua amplamente...

- Dilma Tem 36%, Aécio, 20%, E Campos, 8%, Diz Datafolha
 Foto: Montagem Dilma, Aécio e Campos são os três melhores colocados na pesquisaPesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (17) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto para presidente, seguida de Aécio Neves (PSDB), com...

- Dilma Tem 36%, Aécio, 20%, E Campos, 8%, Diz Datafolha
 Foto: Montagem Dilma, Aécio e Campos são os três melhores colocados na pesquisaPesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (17) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto para presidente, seguida de Aécio Neves (PSDB), com...

- A Aposta No “horário Eleitoral” Do Jn
Por Altamiro Borges Na disputa presidencial de 2014, as forças de oposição – a velha e a dissidente – saíram em desvantagem no horário eleitoral “gratuito” de rádio e tevê, que começa em 19 de agosto. Devido à costura de alianças mais...



Geral








.