ÚLTIMAS ESTRÉIAS ANTES DO TERREMOTO DAS SUPERPRODUÇÕES DE VERÃO
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ÚLTIMAS ESTRÉIAS ANTES DO TERREMOTO DAS SUPERPRODUÇÕES DE VERÃO


Esta deve ser a última semana nos EUA antes dos superlançamentos de verão, que chegam sexta que vem com O Homem de Ferro e Made of Honor. Por enquanto, há a estréia de filmes mais discretos, de orçamento menor, como Baby Mama, Harold and Kumar Escape from Guantanamo Bay, Deception e Rogue. Baby Mama, previsto pra chegar no Brasil apenas em 29 de agosto, é uma comédia em que a Tina Fey (adorável no seriado de TV 30 Rock) contrata a Amy Poehler (estrela do Saturday Night Live) pra ser sua mãe de aluguel. Eu vou ver, mas será que filminho com esse roteiro e um elenco vindo da TV consegue sobreviver na bilheteria? Deception soa mais interessante, mais adulto. Pelo trailer, parece ser um thriller, mas querem vendê-lo com uma aventura. Enfim, é com o Ewan McGregor, que se envolve num clube de sexo fácil que não dá muito certo, seduzido pelo Hugh Jackson. “Seduzido” é modo de dizer porque, pelo jeito, o Ewan tem um caso com a Michelle Williams (ex do Heath Ledger). Este tá marcado pra desembarcar no Brasil em meados de maio, mas, como não tem nem título em português ainda, eu esperaria sentada. Rogue eu mal sei o que é, só um terror com crocodilo gigante (chega aí em setembro). Já tive minha amostra de crocodilo gigante, e não estou preparada pra outra. Mas a estréia mais instigante é Harold and Kumar Escape from Guantanamo Bay, que eu não vejo nem a pau. É uma comédia imitando Cheech & Chong (nunca vi nada deles), em que dois rapazes fãs de maconha entram em várias confusões. Tá, por que instigante? É que saiu uma matéria na Entertainment Weekly sobre esse subgênero que eu nem sabia que existia: os slacker ou stoner movies, meio que filmes feitos pra adolescentes que fumam maconha, com uma trama que gira em torno de carinhas fumando maconha. Essas comédias geralmente não vão bem na bilheteria, mas fazem um sucesso estrondoso em DVD, com lucros absurdos, já que têm orçamento relativamente barato. Um diretor disse pra revista que fazer um filme desses é como imprimir dinheiro. Há toda uma indústria pra esse subgênero, e sua única queixa é não saber como atrair o público ao cinema, porque esses espectadores não saem tanto de casa (palavras de Hollywood, não minhas!). Desculpe a minha ingenuidade, mas não fazia a mínima idéia dessa história toda.

No Brasil, entram nas salas de cinema esta sexta Três Vezes Amor (Definitely, Maybe), Hannah Montana e Miley Cyrus Show, Encurralados e o nacional Otávio e as Letras, filme de Marcelo Masaguão com um elenco não muito conhecido. Com esse título, e com esse cartaz, deve estar restrito a poucas salas (veja uma cena fofinha aqui). Sobre Três Vezes, confesso que vi a meia hora inicial no computador, mas a cópia tava tão horrenda que parei. Pareceu uma comédia romântica bonitinha, embora pra mim seja um mistério como escalam um cara como o Ryan Reynolds (Horror em Amityville) pra estrelar um filme. Ô sujeitinho insosso! O mais legal da trama é que ele faz um assessor político na primeira campanha a presidente do Clinton, então há várias fofocas sobre o clima da época. Juro que verei o filme inteiro assim que ele sair em DVD, e aí eu comento mais um pouco. Encurralados (Butterfly on a Wheel, ou Shattered, dependendo do país) traz o Gerard Butler e a Maria Bello como pais que têm sua filhinha sequestrada, com o Pierce Brosnan a tiracolo como vilão. Até pode merecer uma olhada, mas saiba que o filme foi quase direto pro vídeo aqui nos EUA. Ninguém nem notou sua presença. Hannah Montana é um musical, ou um show filmado, sobre uma mocinha com o mesmo nome que tem uma legião de fãs. Sei tanto sobre ela quanto sei sobre stoner movies e crocodilos gigantes.





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