UPAs, um presente grego - FERNANDO WEBER MATOS
Geral

UPAs, um presente grego - FERNANDO WEBER MATOS


ZERO HORA  - 09/01

No segundo mandato do presidente Lula, o Brasil foi informado, com a devida fanfarra, de que o problema da superlotação das emergências dos hospitais estava acabando. O governo federal lançava em todo o país _ a pouco mais de um ano da eleição _ um programa de atendimento de urgência e emergência em locais estratégicos das cidades brasileiras, construindo as chamadas Unidades de Pronto Atendimento, conhecidas como UPAs.
Como sempre, a propaganda nos meios de comunicação foi intensa, alardeando que em poucos meses o sistema estaria funcionando a pleno. Nesse programa, o governo exigia dos municípios um terreno, e se comprometia a pagar os custos da construção, cedendo também ambulância para transporte dos pacientes que precisassem de atendimento mais complexo.
Os equipamentos para as UPAs e a ambulância, funcionários de todos os níveis, médicos, equipe de enfermagem, assistente social, segurança, motoristas, medicamentos e manutenção da estrutura teriam um aporte de verbas para auxiliar as prefeituras. Como sempre: teoricamente, um programa perfeito.
Os gestores municipais, mal-informados, logo trataram de anunciar adesão ao projeto, surgindo manifestações em todas as cidades no sentido de que os problemas do atendimento nas urgências estavam com os dias contados. Programa eleitoralmente correto, os frutos políticos foram colhidos por todos que a ele anunciaram adesão, em especial por quem o lançou. Passados seis anos, porém, o projeto das UPAs revelou-se, na prática, um desastre.
Com as UPAs sendo entregues, surgiram os verdadeiros custos do empreendimento. Valores impraticáveis, impossíveis de serem bancados pelos cofres dos municípios. Ao governo federal caberiam 50% dos custos, ficando 25% para os Estados e 25% para os municípios. Tudo justo e perfeito, não fosse por um pequeno, sutil e ardiloso detalhe: as verbas de auxílio dos governos federal e estaduais foram calculadas em 2007. Montante que permanece congelado até hoje.
Os gestores municipais somente agora começaram a se dar conta desse fato. Reproduzo a manifestação do secretário da Saúde de um município do Interior do RS: ?Na lei, o modelo é uma maravilha, mas na prática acaba sobrando tudo para os municípios?.
Infelizmente, tenho que concordar com as queixas dos municípios que aderiram ao projeto, porque a realidade é que eles receberam, de fato, um presente grego.




- Maria Cristina Frias - Mercado Aberto
FOLHA DE SP - 30/12 Empresa de auditoria abrirá unidades no interior do país no próximo anoA empresa de auditoria e consultoria PwC (PricewaterhouseCoopers) pretende abrir dois ou três escritórios no país em 2014.As inaugurações fazem parte do...

- Governo Vai Cortar Programa Farmácia Popular E Tirar Dinheiro De Upas E Samu
Atualizado 02/10/2015 as 17:hs31min A fonte secou e, em 2016, não haverá dinheiro suficiente para manter importantes serviços gratuitos de saúde no país: o programa Farmácia Popular e os procedimentos de alta e média complexidades. O Ministério...

- Upa De Sarandi Recebe Visita Do Governador Do Piauí
O Prefeito de Sarandi Carlos Alberto de Paula Junior, o Secretario de Saúde André Luiz Celestino Jardim e o Chefe de Gabinete Jair Carneiro, estiveram recepcionando hoje (20) o Governador do Piauí, José Wellington Barroso de Araújo, o Secretario...

- Mais Da Metade Das Obras De Infraestrutura Para Saúde Está No Papel
O governo federal vai destinar 1,9 bilhão de reais ao programa Mais Médicos em 2014, mas a infraestrutura do setor de Saúde segue negligenciada. Foram concluídos apenas 11% das obras para o setor previstas pela segunda fase do Programa de Aceleração...

- Sarandi Recebeu Ambulância Do Samu Novinha...
A Secretaria de Saúde de Sarandi recebeu hoje (13), uma ambulância que vai ser usada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, (SAMU). A ambulância foi doada pelo Ministério da Saúde através da Secretaria de Atenção a Saúde. Segundo o...



Geral








.