VEREADOR PEDE SINDICÂNCIA CONTRA EX-PRESIDENTE DA CÂMARA
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VEREADOR PEDE SINDICÂNCIA CONTRA EX-PRESIDENTE DA CÂMARA


A sessão desta segunda-feira (13) temia terminar tão cedo quanto de costume. Sem nenhum projeto de lei para ser votado tampouco nenhum vereador inscrito para ir à tribuna, eis que, durante as considerações finais dos parlamentares e aproveitando a deixa do presidente da Casa ao lembrar a passagem dos edis ao encontro realizado no TCE na última semana, um a um decidiu pegar o gancho no parlatório. Gileno Alves/PSB agradeceu o apoio do secretário municipal de Educação, Paulo Roberto Caduda, que doou óleo para trazer de volta o funcionamento de alguns serviços na sua comunidade; Gilson Rosário/PSB comentou a visita dele e de colegas a DESO e à secretaria de Estado da Agricultura, Luciano Araújo/PT focou na minguada manifestação deste domingo em todo o país e o líder da oposição na Câmara, João Ramalho, relembrou a notícia que varreu o estado: a prisão do ex-prefeito, Antônio Dória.

De jornal em punho, Ramalho citou todos os sites, blogs e jornais que apontaram a notícia do momento, porém criticou o fato de a gente "desqualificar a notícia" citando no final da matéria a opinião de um interlocutor próximo ao ex-prefeito de que aquilo se tratava de algo "requentado". Palavra esta usada pelo próprio réu em entrevista na rádio "comunitária" na última quinta-feira como bem lembrou o vereador. A CNNPV talvez tenha sido o único meio que relatou o outro lado, os demais deram ctrl+p, ctrl+v reproduzindo à risca o teor publicado pelo PMF/Se. De fato, não houve nenhuma prisão uma vez que o processo ainda está em trâmite. Se toda vez a gente comentar algo que pareça aos olhos da oposição como puxa-saquismo, o que diria então a situação que sempre se vê vítima de críticas por aqui.

Contudo, não acabou por aí! A verborragia ainda falou mais alto: Ramalho acusa Cesar Elias de apagar todo o áudio das sessões durante a sua legislatura. Ramalho pensava levar ao plenário um dos depoimentos que provassem o antigo Elias enquanto crítico do governo; ao contrário de hoje, que o defende com desenvoltura. O líder da oposição acusou-o também de apagar das atas o texto referente as críticas do ex-parlamentar. "Todos os áudios foram apagados. Esse é um caso que merece ser investigado! É difícil ver as pessoas que  criticavam tanto agora defender o governo. Deve haver uma sindicância de 2005 para cá!".

O sumiço do áudio pode ser algo plausível e passível de crime, porém dizer que o texto foi suprimido para não prejudicar o ex-parlamentar no futuro é algo inconcebível de se acreditar haja vista que todas as vezes que um ata é aprovada depois de lida em plenário, todos os vereadores têm por obrigação assiná-la para que seja finalmente publicada. Se Ramalho diz agora que as proposições contidas durante a crítica em plenário foram eliminadas do papel, acaba cometendo o mesmo crime que outrora ele apontou contra o prefeito atual ao enviar para Casa Legislativa projetos com erros gritantes de digitação; resumindo assinar um documento sem ler.

A CNNPV entrou em contato com o o ex-parlamentar para falar a respeito. Para César Elias, "em nenhum momento mandei que apagassem o áudio da minha legislatura. Na verdade, ele não gostou de ouvir minha crítica sobre a atitude de nobre colega em assinar o abaixo-assinado para revogar a lei das empreiteiras no sábado e na segunda seguinte ir para Câmara dizer o contrário. Fui pessoalmente à Câmara hoje e certifiquei juntamente com Nilda de que todos os áudios estão lá. O vereador está mentindo!" E repetiu: "
Nunca mandei apagar!; sobre as críticas ao ex-prefeito... eu fazia críticas construtivas!". E desafiou o líder da oposição: "que ela abra sindicância. Ele não merece muita resposta por que ele não tem muito a acrescentar. Até hoje nunca fez um projeto em benefício da sociedade, tampouco alguma indicação para resolver algum problema".

Parece que João Ramalho não ouviu o conselho do outro líder, aqui da base aliada. Certa deixa, Gilson Rosário afirmou que Ramalho é um homem bom, inteligente, mas precisa estar atento ao que fala, pois na maioria das vezes o desqualifica como tal.foto:arquivo












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