Volkswagen ganha ferro velho do Greenpeace
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Volkswagen ganha ferro velho do Greenpeace




Na terça-feira, 2, foi a vez de a Volkswagen ser alvo de mais uma ação do Greenpeace em favor da fabricação de veículos mais eficientes no Brasil. Depois de General Motors (leia aqui) e Fiat (leia aqui), a sede da montadora alemã no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), foi palco de uma manifestação de ativistas que deixaram carcaças de carros enferrujados na portaria da fábrica, em alusão a um ferro velho, com duas faixas, uma delas com os dizeres ?Carro moderno é carro eficiente?.

?A Volkswagen foi a última empresa a responder ao nosso pedido por mais eficiência. E quando essa resposta veio, foi contraditória. Afirmaram que foram a primeira fabricante de veículos na União Europeia a anunciar a intenção de reduzir emissões de CO2, mas por aqui esse protagonismo se limita a cumprir as exigências políticas. Não faz sentido, queremos a mesma atitude com relação a eficiência com os veículos brasileiros?, disse Iran Magno, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. 





?De nada adianta a Volkswagen dizer que é inovadora e que é protagonista na Europa e oferecer aos brasileiros carros com tecnologia defasada em 4 anos quando comparados aos europeus. O Greenpeace e os brasileiros querem e precisam saber como a empresa vai se modernizar e produzir veículos mais eficientes na prática?, concluiu Magno.

Em nota, o Greenpeace explica que a ação na Volkswagen faz parte de um pleito enviado às três montadoras líderes de mercado no Brasil por veículos mais eficientes, com níveis mais baixos de consumo e emissões. Segundo a organização, o pedido é baseado no estudo Eficiência Energética e Emissões de Gases do Efeito Estufa, realizado pela Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o próprio Greenpeace. O documento relata os benefícios da adoção no Brasil das mesmas metas de eficiência energética determinadas para o mercado europeu até 2021, o que significaria veículos 41% mais eficientes com base em dados de 2011.

Ainda de acordo com a pesquisa encomendada pelo Greenpeace, o menor consumo de combustível geraria economia equivalente a R$ 287 milhões até 2030, ano em que supostamente o País teria níveis de emissões abaixo do verificado em 2010, mesmo que a frota de veículos dobre.

De acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, o setor de transportes é o que tem o maior potencial de crescimento de emissões nos próximos 50 anos, impulsionados em parte por países emergentes.

RESPOSTA

Em nota, a Volkswagen se manifesta a respeito da ação, destacando sua atuação na indústria brasileira e ressaltando seu pioneirismo na introdução de tecnologias, como injeção eletrônica, na década de 1980, e no desenvolvimento do sistema flexível de combustível, em 2003, que reforçou a utilização do biocombustível no Brasil.

?A Volkswagen vive hoje a era da conexão tecnológica, que possibilita maior interação com a matriz na Alemanha para a utilização de plataformas mundiais e novos motores do Grupo Volkswagen. Os primeiros resultados desse trabalho já estão saindo das linhas de produção de suas fábricas no País, como por exemplo os modelos Up! e as versões BlueMotion do Gol, Fox e Polo, com recursos que reduzem significativamente e o consumo de combustível e emissões. A empresa lançou em 2013 e 2014 uma nova geração de motores, de alumínio, os EA211 de 1 litro e 1,6 litro, mais leves e eficientes?, afirma a nota.

A montadora acrescentou ainda que seu atual ciclo de investimento no País, de R$ 10 bilhões até 2018, tem como meta a produção mais sustentável de suas fábricas, com objetivos atrelados ao plano global Think Blue Factory, que prevê a redução de 25% do consumo de energia, de água, da geração de resíduos, solventes e das emissões de CO2 em todas as fábricas do Grupo Volkswagen no mundo.

?A Volkswagen atingirá os objetivos de eficiência do programa Inovar-Auto até 2017 e também tem plena consciência de que deve continuar suas ações para melhorar a eficiência após 2017?, conclui a nota, sem no entanto se comprometer com as metas sugeridas pelo Greenpeace.


fonte:http://m.automotivebusiness.com.br/detalhe.aspx?id_noticia=20386




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