BC vira refém da mídia rentista
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BC vira refém da mídia rentista


Por Altamiro Borges

Nos últimos dias, a mídia rentista alardeou que uma nova alta dos juros seria inevitável para derrotar o fantasma da inflação. Editoriais nos jornalões e comentários terroristas nas tevês fizeram coro com os interesses dos banqueiros. Nesta quinta-feira (10), pela terceira vez seguida, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cedeu à pressão do capital financeiro e da sua mídia e elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual - para 8,5% ao ano.

Em comunicado lacônico, o Copom justificou este novo breque no crescimento econômico, que terá efeitos perversos na geração de emprego e renda: "O comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano". Isto apesar das recentes notícias de que os preços estão sob controle em todo o país. Com esta medida, o Banco Central confirma que se tornou refém dos banqueiros e da mídia rentista. Após quase dois anos de redução da Selic, o Copom iniciou em abril um novo ciclo da alta de juros.

A absurda decisão do BC gerou críticas imediatas dos setores produtivos. "Esta medida é prejudicial para a economia, pois vai frear a expansão do crédito, o fortalecimento da produção e do consumo e a geração de empregos, no momento em que a economia brasileira precisa de estímulos para aumentar o Produto Interno Bruto (PIB)", criticou Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em entrevista à Agência Brasil.

No mesmo rumo, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, criticou duramente a medida. “A decisão do Copom, de subir a taxa básica de juros, é nefasta para o setor produtivo e para a classe trabalhadora. Ela mostra claramente a opção da equipe econômica do atual governo, amparada por insensíveis tecnocratas, de continuar privilegiando os especuladores, deixando em segundo plano a produção e a geração de novos empregos”. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) também protestou. “A medida levará a uma nova revisão para baixo nas expectativas de crescimento do PIB em 2013, que pode ficar abaixo de 2%”.

Já os tais "analistas do mercado" - os porta-vozes dos banqueiros que congestionam a mídia rentista - aplaudiram o "vandalismo" do Banco Central. Afinal, a alta dos juros "era inevitável".




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