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MAIS DIÁLOGOS DEMENTES
Fernando Gonsales é o máximo. Vamos ver se, colocando aqui crônicas antigas, de uns sete anos atrás, o maridão se inspira e volta a ter o bom humor que tinha antes. E nem faz tanto tempo assim. Fui procurar se já tinha publicado isto antes, e encontrei uma crônica bonitinha, que eu nem me lembrava, e que é só do ano passado. Esta que eu coloco aqui tem bem mais tempo.
As tiradas do maridão fizeram tanto sucesso – recebi dois emails! – que acho que terei de repetir a dose. Só me lembro delas porque as anoto imediatamente. Por falar em memória, uma coisa que o maridão definitivamente não tem, um dia ele bolou uma tática infalível pra recordar o nome de alguém. Eu sei, pois ouvi o raciocínio dele: "Nunca mais esqueço o nome do cara. Ele bebe muito e se chama Rafael. É só lembrar de San Rafael e pronto". Tudo bem, associações geralmente funcionam. Mas juro por tudo que é sagrado que, ao se encontrarem de novo, o maridão tascou um "E aí, Martini? Como vai?". O rapaz ficou sem entender nada, enquanto eu me escondia atrás de um poste e fingia que havia chegado sozinha no churrasco. Às vezes ele entra em crise existencial e inicia diálogos bizarros. Ele: "Eu queria ser de uma cor só, nem que fosse branco albino. Este dégradé de vermelho/rosa/branco não contribui em nada para a beleza do mundo. Acho que se a natureza pudesse, ela me jogaria dentro de um lago". Eu, romântica e sensível como sempre: "Ah, amor, se a natureza fizesse isso contigo, eu te tiraria do fundo do lago e via se dava pra aproveitar alguma parte". Ele: "A natureza tem planos pra você também". Existem ocasiões em que o verme rastejante (uma expressão carinhosa) não se recorda do que fez no próprio dia. Por exemplo, domingo passado ele fez esta avaliação: Ele: "Deixa eu ver... Hoje deixei você ganhar no dominó, fiz hambúrguer pra você, deixei você usar o computador, e fiz carinhos e beijinhos sem ter fim". Eu: "Opa! Essa parte eu perdi! Foi em mim?" Ele: "É... Talvez não..." Eu: "No gatinho? No cão?" Ele: "Não... Acho que eu tava polindo madeira e pensei que fosse você". Nessas horas, recomendo a técnica do Kabong. Eu explico. Pegue uma garrafa de plástico de um litro e meio e bata-a na cabecinha dura do seu homem. Se ela (a garrafa, não a cabeça) estiver vazia, fará um som como Kabong. Use também garrafas de meio litro para produzir um mini-Kabong.
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DiÁlogos Reciclados
Encontrei num caderno alguns diálogos entre o maridão e eu. Não sei de quando são, mas não devem ser tão antigos, uns dois ou três anos no máximo. Eu os anoto pra não me esquecer deles, mas depois esqueço que os anotei. É Alzheimer precoce....
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Mais DiÁlogos De Lascar
Ah, eu adoro esses diálogos entre o maridão e eu. Da época em que ele ainda tinha senso de humor, quando os dinossauros dominavam a Terra... Opa. Apaga essa última parte, que revela mais do que eu gostaria sobre a minha idade também. Vai aí mais...
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DiÁlogos Rasteiros
A crônica abaixo é antiga, deve ter uns sete anos. Pra mais. Eu fico até nostálgica ao ler essas coisas, porque me lembram de uma época em que o maridão era engraçado e me fazia rir. Sério, agora ele não é mais. Não é chato quando a pessoa...
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O Pamonha E O Repolhinho
Como estamos numa semana meio musical (lista de melhores musicais, Carpenters), não sei porquê, já que não entendo bulhufas de música, reproduzo aqui uma crônica de uns sete anos atrás. O diálogo é 100% politicamente incorreto e demonstra a minha...
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O Amor NÃo Pode Se Desidratar
Diálogo entre eu e o maridão. Eu começo: - Amore, posso te dizer uma coisa muito séria? - Ih, lá vem crítica. Só um minutinho. Não fala ainda! Deixa eu colocar o fone de ouvido. - Alguém tem que falar: eu te amo e tudo, mas acho que você...
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