MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO
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MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO


FOLHA DE SP - 07/01

Empresas investem em shopping e hotel no RS
Três empresas gaúchas com atuação na área imobiliária, a Real Empreendimentos, a Phorbis e a SVB Par, irão construir um complexo com shopping e duas torres em Santa Cruz do Sul (RS), no interior do Estado.

O investimento será de ao menos R$ 100 milhões.

"Esse é o montante só para o shopping. Os dois edifícios, que deverão receber escritórios e um hotel, ainda estão em fase de projeto e, por isso, não há valores definidos", afirma Luís Eduardo Santos, da Real.

A empresa é controlada pelo grupo Josapar, que atua na área alimentícia e é dono da marca de arroz Tio João.

A primeira etapa do empreendimento, que envolve o centro de compras, deverá ser entregue no segundo semestre de 2016.

O cronograma de obras do hotel e da torre de escritórios, por sua vez, ainda passa por ajustes. "Estamos concluindo pesquisas sobre a demanda para definir o que será construído primeiro", diz.

O shopping terá uma área bruta locável de 18 mil metros quadrados, o suficiente para a instalação de aproximadamente 130 lojas.

"Além da própria cidade de Santa Cruz, que já tem um comércio forte, o local também deverá receber clientes de municípios do entorno, que estão em um raio de 30 minutos de deslocamento."

As três empresas já são parceiras em shoppings no Rio Grande do Sul --a Real é sócia da Phorbis em uma unidade em Pelotas e da SVB Par em outra, em Porto Alegre.

RESOLUÇÃO ECONÔMICA
O Brasil é o quarto país cuja população mais acredita na melhora da economia global em 2014 entre 23 localidades pesquisadas pela Ipsos.

Diante da afirmação de que a economia será mais forte neste ano do que foi em 2013, 65% dos brasileiros entrevistados concordaram, sendo que 19% se disseram muito confiantes na melhora e 46% aceitaram em parte a declaração. Pouco mais de 10% discordaram totalmente.

O nível de otimismo do país em relação à economia global havia sido 13 pontos superior em 2013.

A maioria (53%) de todos os entrevistados nas 23 localidades afirmou estar confiante nessa melhora.

Quando analisados individualmente, Índia (82%), China (74%) e Indonésia (72%) apareceram no topo da lista.

Entre os mais propensos a discordarem da afirmação, ficaram Itália (33%), França (35%), Suécia (39%), Polônia (41%) e Bélgica (42%).

Para a realização do estudo, foram entrevistadas 18.153 pessoas entre os dias 4 e 18 de dezembro de 2013.

SEM MELHORA
Sem projetos novos para serem anunciados em 2014 nem empreendimentos de grande porte recém-concluídos entrando em operação, o setor químico deverá ter mais um ano de alta no deficit comercial.

O crescimento ficará entre 4% e 5%, projeta o presidente da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Fernando Figueiredo. A entidade calcula que, em 2013, o deficit tenha atingido US$ 32,2 bilhões.

"A elevação só não será maior por causa do dólar. Com a oscilação da moeda, os importadores ficam receosos", diz.

Apesar de prever um incremento no resultado negativo da balança comercial, Figueiredo acredita que o setor continuará com uma expansão maior do que o PIB.

"Devemos crescer 25% a mais que o PIB. Essa é nossa média histórica desde 1990", afirma o executivo.

A estimativa da entidade é que a indústria química tenha registrado um faturamento líquido de US$ 162,3 bilhões no ano passado.

INVESTIR É PRECISO
Investir para diminuir o impacto ambiental das operações é prioridade para apenas 12% das empresas do setor petroquímico que planejam expandir gastos com infraestrutura nos próximos cinco anos.

A constatação é de uma pesquisa conduzida pela EIU (Economist Intelligence Unit) com 366 executivos de diversas nacionalidades.

No topo das preferências (52%), estão gastos com novas tecnologias que podem tornar os parques industriais mais eficientes.

A inovação com o intuito de aumentar a vida útil dos equipamentos existentes nas plantas foi escolhida por 37% dos executivos.

Para o grupo de companhias que pretende cortar gastos, equipamentos novos também ocupam o primeiro lugar, com 38%.

Aproximadamente um terço dos executivos entrevistados (29%) considera essencial investir na prevenção de defeitos no processo da linha de produção.

ABAIXO DO ESPERADO
O setor da construção civil cresceu ao redor de 2,2% no ano passado, segundo cálculo da consultoria LCA.

Até novembro, a companhia previa uma alta de 3%. O resultado abaixo do esperado registrado no terceiro trimestre de 2013 levou a empresa a rever as projeções.

"É possível que a deterioração tenha sido uma consequência das manifestações de junho, já que os índices de confiança caíram após os protestos", diz o economista Francisco Pessoa.

Para 2014, a previsão é de alta de 3,2%. O avanço deverá ser puxado pelas concessões e pelos investimentos dos governos --que costumam ser maiores em anos eleitorais.




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