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Metrô e as falsas promessas de Alckmin
Por Altamiro Borges
O Estadão informa nesta sexta-feira (26) que o governador Geraldo Alckmin entregará apenas duas das nove estações do Metrô e da CPTM prometidas para 2015. Durante a campanha, ele manipulou dados sobre o sistema de transporte e jurou que ele seria ampliado. Agora, garantida a reeleição – graças à ajuda generosa do Estadão e do restante da mídia tucana –, ele confessa que as obras estão atrasadas e ainda tem o cinismo de afirmar que "elas não ficam prontas em 24 horas". O PSDB está no comando do Estado há duas décadas e São Paulo tem uma das mais baixas extensões do Metrô no mundo – o que provoca superlotação e panes constantes. O Estadão, que adora questionar a reeleição de Dilma, não poderia indagar também sobre o "estelionato eleitoral" do grão-tucano?
Segundo o jornalão, "o governo do Estado de São Paulo entregará, em 2015, menos estações de Metrô e de trem do que neste ano e também em um número menor do que havia anunciado. Pelo cronograma da gestão Geraldo Alckmin, no próximo ano serão inauguradas duas novas estações do Metrô – Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie – e nenhuma da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)". O Estadão até ouviu as queixas de alguns usuários do transporte público – talvez eleitores arrependidos por terem votado no tucano. A consultora de marketing Margarete de Moraes desabafou: "Há uns sete anos ouço falar da Linha 17 e, até agora, nada, nem sombra de obra para esses lados. Só prometem e prometem prazos, mas não cumprem".
Diante das críticas, o governador Geraldo Alckmin deixou de lado o figurino de "picolé de chuchu" e reagiu com aspereza. "Como o senhor enxerga essa demora para a entrega de estações tanto do Metrô como da CPTM?", indagou o jornalista. E o tucano, na maior caradura, respondeu: "Olha, obras de Metrô, obras enterradas, caríssimas e complexas, você não faz em 24 horas". Talvez na próxima eleição, quando pretende disputar a Presidência da República, Geraldo Alckmin volte a prometer mais investimentos e agilidade nas obras. E, talvez, o jornalista do Estadão não faça mais perguntas incomodas!
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