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Ministério dos Direitos Humanos
Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
Deu no Globo: “Na reforma administrativa que o governo federal pretende implementar a partir do ano que vem, o Palácio do Planalto estuda criar o Ministério dos Direitos Humanos. Além da secretaria que hoje trata do assunto, atualmente ocupada pela ministra Maria do Rosário, a nova pasta abarcaria outras três: Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Secretaria Nacional da Juventude. O governo planeja incluir na futura estrutura a Fundação Nacional do Índio (Funai), vinculada hoje ao Ministério da Justiça”.
Era tudo que o país precisava! Mais um ministério! Afinal, são tão poucos... nem chegam a 40 ainda! O governo usa como desculpa o enxugamento da máquina, mas, na verdade, vai criar mais um ministério com verbas polpudas para servir de moeda de troca no fisiologismo brasileiro, além de espalhar seu ranço ideológico pela sociedade. Quando petistas falam em direitos humanos, confesso que tenho verdadeiros calafrios. É algo análogo a colocar uma raposa para cuidar dos direitos das galinhas.
A esquerda nada seria sem a retórica dos direitos humanos. A luta em defesa das “minorias”, no fundo, segue uma estratégia bastante antiga de tomada de poder: dividir para governar. Negros contra brancos, pobres contra ricos, mulheres contra homens, jovens contra velhos, trabalhadores contra capitalistas, índios contra brancos; a segregação é uma arma fantástica para disseminar ódio e conquistar o poder. “Nós contra eles”, a arma mais tribal de todas. Infelizmente, ainda funciona. O PT sabe disso. E vai criar o ministério das “minorias”.
Humanos, até onde sei, somos todos nós: índios, negros, brancos, ricos, pobres, homens e mulheres. Portanto, os verdadeiros direitos humanos falam uma língua universal. O mais valioso direito humano é a liberdade. Sem ela, somos autômatos, escravos seguindo ordens, seres dependentes de esmolas estatais. Querem falar em direitos humanos? Então falem da redução dos impostos, da coerção do governo, do excesso de tutela, da falta de segurança, função básica do estado. O império de leis isonômicas, onde todos são iguais perante a Justiça, eis a melhor bandeira de direitos humanos. Justamente o contrário do que pretende o PT.
Na ONU, entre os países responsáveis pelos direitos humanos, encontra-se nada menos que Cuba, a ilha-presídio que desrespeita todos os direitos humanos. É esse o grau de escárnio a que chegou o uso dessa expressão.
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