O Desaparecimento da Pequena
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O Desaparecimento da Pequena


Tudo começa com a avó indo pegar um copo d´água pedido pela neta. Nove horas e a menininha sapeca de 3 anos inventando tudo quanto é tipo de desculpas para não dormir.. Quando volta da cozinha, percebe a ausência da mesma na cama. Suspira fundo e procura a menina pelo quarto, não encontra e vai atrás, já disposta a dar uns puxões de orelha. Mas a criança também não está na sala. Nem no banheiro, nem no outro quarto, nem em nenhum outro cômodo da pequena casa.

Sente o coração gelar. Olha a porta, que aparenta estar fechada a chave e a janela aberta, sem grades e as pernas já bambeiam. Grita o nome da pequena, ameaça de surra, promete doces e beijos e apenas o silêncio responde seus apelos.

A filha, mãe da pequena, chega nesse exato instante, a porta se abrindo de repente, faz a avó sair da apatia. Quase chorando, explica o drama a mãe da desaparecida, que joga bolsas e livros pelo chão e junta-se a ela em sua busca.

Batem na porta dos vizinhos, descem as escadas, procuram em cada vão, em cada canto do pequeno prédio.

Logo a vizinhança também está procurando a menina. Alguém, sussurrando, receoso de tal atrevimento, pergunta se já verificaram as janelas. Num silêncio mortal, tremendo e suando frio, é a mãe que segue em direção a janela. Quase desmaia de alivio ao olhar o pátio limpo, sem nenhuma criança estendida.

Este último esforço, faz com que não se agüente mais em pé, agora chora, angustiada, já pensando em seqüestro, ou coisa que o valha...

De repente, um súbito pensamento cruza sua mente e corre em direção ao quarto e é lá que lembra de um último esconderijo, o gabinete da velha máquina de costura. Abre a porta num supetão e é saudada pelo mais belo sorriso e a palavra que ficará guardada em sua mente para toda a eternidade: - Acho!

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Post verídico, mas de lembranças inspiradas num causo da @FernandaReali contado na aula de costura de hoje.




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