Vandalismo em escola aposta no atraso - EDITORIAL CORREIO BRAZILIENSE
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Vandalismo em escola aposta no atraso - EDITORIAL CORREIO BRAZILIENSE


CORREIO BRAZILIENSE - 07/03
Atos de vandalismo são inaceitáveis em todas as circunstâncias. Seja contra o patrimônio privado, seja contra o público, demonstram estágio de incivilidade incompatível com o século 21. Não faz diferença atacar agências bancárias da Avenida Paulista ou destruir telefones públicos no Entorno do Distrito Federal. São ambos delitos movidos pelo mesmo princípio e, por isso, passíveis de punição.
Investir contra escolas, porém, acrescenta ingrediente preocupante às demais selvagerias. A ação se cobre de caráter simbólico. Reflete o descaso com a educação e, em consequência, com o futuro do país. Se a agressão ocorre repetidas vezes sem que se veja empenho na repressão, o quadro ganha cores mais fortes porque chega às autoridades responsáveis.

É o que ocorre em Ceilândia. Durante os feriados de carnaval, o Centro de Ensino Fundamental 34 (CEF) sofreu violenta invasão. O saldo: segurança e patrimônio perdidos. Foi destruída parte das cerca de 8 mil obras que compõem o acervo da biblioteca. Entre elas, livros didáticos que seriam distribuídos aos estudantes. Cadeiras queimadas, lâmpadas em cacos, material pedagógico inutilizado, documentos espalhados pelo chão fazem parte do triste cenário descoberto na manhã de ontem.

Causa indignação descobrir que o ataque sofrido no carnaval foi o terceiro em três semanas. No primeiro, ladrões roubaram 10 computadores destinados às aulas de informática. No último sábado, atearam fogo na guarita e atacaram as lixeiras. Na quarta, finalmente, sentiram-se suficientemente protegidos para protagonizar mais um capítulo da novela. Dessa vez, com estragos maiores.

O CEF 34 conta com dois vigias. Um está de férias. O outro não pode estar a postos 24 horas por dia. Informada, a Secretaria de Educação não tomou providências. Certos da impunidade, os vândalos ganharam segurança e desenvoltura. Até hoje, os computadores roubados não foram repostos nem foram identificados os autores da barbárie. Os alunos - fim para o qual existem as escolas - vão somando perdas.

Além de aulas, perdem a oportunidade de avançar nos estudos de informática por as máquinas roubadas não terem prazo para serem repostas. Não só. Sabe-se que o medo é um dos responsáveis por evasões e baixo rendimento escolar. A violência que ronda as instituições de ensino, os funcionários e os corpos docente e discente cresce assustadoramente.

Professores sofrem ameaças de retaliação caso façam valer a autoridade, deem notas baixas ou reprovem estudantes. Pior: não há perspectiva de melhora. Faltam projetos aptos a tornar as escolas ambiente convidativo ao estudo e estimulante para o enfrentamento de desafios e a busca de inovação. É aposta no atraso.




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