VEREADORES DIZEM NÃO TEMER A AÇÃO POLÍTICA DE CADUDA
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VEREADORES DIZEM NÃO TEMER A AÇÃO POLÍTICA DE CADUDA


Primeiro foi o Executivo que teve a iniciativa de levar a cabo a empreitada de ajudar as construtoras desonerando-as com uma renúncia fiscal. Depois foi a Câmara Legislativa que assinou embaixo esse projeto de lei do prefeito que acarretaria perda de recursos para o município no tocante à construção de casas do programa "Minha Casa, Minha Vida". Não contente com a perda financeira para a área da Educação, o atual secretário da pasta, Paulo Roberto Caduda, encabeçou uma linha de frente para bater contra o parlamento local e o governo

Há dias, um batalhão tem sido arregimentado para recolher assinaturas com intuito de revogar a lei. Como? Vai levar à Câmara um projeto de lei de Ação Popular nunca visto na história legislativa. O embate promete discursos calorosos de ambos os lados em defesa dos ganhos financeiros. Se o grupo da ação popular acredita que levará o discurso fácil com marketing pesado para amedrontar os edis, parece que a novela não será bem assim. Se depender dos vereadores, nada será alterado haja vista o que fora aprovado .

Na sessão desta segunda-feira (06), tanto o líder da oposição, João Ramalho/DEM, quanto o líder do governo, Gilson Rosário/PSB, foram categóricos em afirmar que defenderão a causa com unhas e dentes tal qual os demais vereadores. Afinal, não é uma lei das empreiteiras, mas uma lei que beneficia famílias de baixa renda. "Uma classe que a Câmara nunca faltou foi a dos servidores e dos professores. Enquanto eles omitem que o PL é de autoria do prefeito, dizem que a culpa é dos vereadores. Cada um aqui é independente e vota com a consciência e com o grupo político. O prefeito é quem está renunciando a receita. No que pese, não adianta a gente se desgastar para justificar a alguém quem não quer entender a justificativa. É o próprio fogo-amigo que está tocando fogo.(...) Mas a gente não pode ficar calado. Com todo respeito que temos à sociedade como um todo e por conta de um ato isolado, ficam agora fazendo campanha de que a gente tem de levar um ovo na cara. A gente não deve ficar calado", retrucou João Ramalho/DEM.

" A partir desse momento tenho uma defesa pessoal como vereador e ver interesses individualizados, interesses políticos para puder a gente ficar agora de bode expiatório visto como marginais. Eu não sou igual a quem nos querem colocar como iguais. (...) Por trás desse ato de cidadania tem um ato político para defenestrar a câmara. Essa flecha eu não vou levar", concluiu Ramalho.

O líder da governo na Câmara, Gilson Rosário foi mais enfático: "É uma minoria que eu não vejo que tem preocupação com o desenvolvimento de Poço Verde. Não falo com medo o que eu disse. Eu reafirmo! E continuo a dizer: é uma minoria que não tem preocupação com as coisas, apenas em só aumentar os seus salários. Tenho o maior prazer de discutir esse projeto por que ele beneficia a classe pobre. (...) mais de 5 mil municípios aderiram. Como um município vai renunciar uma moradia à classe pobre? Quanto o município está investindo para que o povo tenha uma casa dessa? Zero!Até o momento, nada! A única contribuição do governo federal e estadual isentando a cobrança para quem aderiu ao programa para que o povo tenha a sua casa. É uma minoria que fica querendo avançar em projetos políticos". para mais tarde cutucar o "primeiro ministro": "Fico chateado, decepcionado é com a atitude de gente de lá da prefeitura. Quando eu encontrar o prefeito eu vou perguntar a ele. Cid Gomes 2 está levando todo mundo. Professor Caduda não está sendo apenas Cid Gomes 2 não, mas Bin Laden, pois mexe na mente das pessoas. Ele está confundindo e quer se tornar uma liderança política através disso aí". 

E confiante, desafiou: "Não tem problema!, não tenho medo de discutir esse projeto. Este projeto é verdadeiro e só é exclusivamente para beneficiar a classe pobre. E no dia que tiver a casa lotada aqui eu vou discutir. Não devemos ter pressa na votação desse projeto. Devemos seguir o ritmo da casa..seguindo os passos desta casa. As comissões têm 30 dias para dar o parecer. Todo dia eles reclamam que a gente não trabalha. Vamos botar para eles virem a esta casa. Na minha comissão só vou emitir o parecer na ultima sessão!".

A penúltima palavra coube ao vereador da situação Luciano Araújo/PT. Ele ressaltou que ficou perplexo com todo o processo de projeto de ação popular liderado por Caduda. "O prefeito encaminha um projeto a esta casa. A gente vota e simplesmente um secretário desse governo sai e liderando as pessoas aqui em Poço Verde para colocar esse projeto revogando o que a gente aprovou.  Me surpreende que está sendo colocado de forma deturpada dizendo que a gente aprovou um projeto das empreiteiras ...se houve acordo e aí eu desconheço entre prefeitura e as empreiteiras aí é outros quinhentos!  Agora eu não tive com empreiteiro nenhum e nem recebi ligação nenhuma para aprovar o projeto. Eu aprovei porque era um projeto oriundo do Executivo e eu sou aliado;  o líder do governo expôs de forma tranquila e coerente o conteúdo do projeto. Não vejo nada demais e não estou preocupado desse disse-me-disse que fulano recebeu isso, beltrano recebeu aquilo. Não recebi nada e desconheço se algum vereador desses recebeu. Portanto é uma incoerência, uma irresponsabilidade dessas pessoas que estão liderando e colocando as coisas que aconteceram nesta casa como aconteceu". E irritado com a falta de postura do prefeito diante dos fatos detonou: "da próxima vez que o prefeito mandar um projeto, que ele venha defender por que se for para estar aprovando um projeto e depois o próprio prefeito permitir que um secretário possa está liderando para derrubar o próprio projeto que o próprio prefeito mandou... Sinceramente é o fim da picada!".

Como conclusão de uma sessão bem altiva, Rivan Francisco encerrou a discussão chamando Caduda de Antônio Conselheiro e resumindo-o numa frase disparou: "Santo de Casa não faz milagre!".







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