Yes, o Brasil tem bananas!
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Yes, o Brasil tem bananas!


Sempre que eu volto pra casa do trabalho ou do curso de francês, tenho que passar pela rua do acidente da moto. Agora, eu pedalo pela rua como uma boa cidadã. Uma boa cidadã que se fudeu e que aprendeu na marra. Como eu disse no post linkado, não da pra uma bicicleta e um carro trafegarem nessa rua ao mesmo tempo. De qualquer forma, pra minha supresa, enquanto eu pedalava na rua semana passada, um carro passou por mim e a passageira me gritou por algum motivo. Fiquei em duvida se era comigo até perceber que eu era a unica alma na rua. E não soh o grito foi pra mim, como o motivo era o fato de eu estar atrapalhando a passagem da donzela!

Eu fiquei puta.

Quando eu tou errada, eu sofro acidentes, e, quando finalmente tou certa, chega alguém e me grita? Isso não podia ficar assim! Eu subi em cima da calçada e sai correndo até alcançar o carro dela que ficou parado no semaforo (eu poderia ter continuado na rua se não fossem os outros carros que tivessem me fechado a passagem). Ai parei do lado do carro e lancei a ja usada questão-afronta: qu'est-ce qu'il y a? Ela baixou o vidro e, tanto a motorista, quanto a passageira, começaram a me gritar e eu comecei a gritar também! Eu duvido muito que eu tivesse falando corretamente, mas o importante era me defender. Comecei a dizer que eu tinha o direito de andar na rua e ela rebateu que ali não tinha ciclovia e eu disse que bicicleta não soh anda por ciclovia e que eu não poderia andar na calçada (nesse momento, o tempo congelou e, ao fundo, se viu uma imagem minha, de um mês atras, na qual se podia ver eu pedalando e atropelando um motociclista na calçada. A cena terminou, o tempo real foi descongelado e eu continuei gritando com a arabe estressada. Eramos duas).

Depois de dizer o que eu tinha pra falar, virei as costas e procurei o primeiro espaço na rua pra mim e pra minha bicicleta, soh pra contrariar. E fiquei la, puta da vida, esperando a arabe passar por cima de mim. Em casa, fiquei me questionando sobre o caso. Acho que eu era uma pessoa mais pacifica no Brasil, pra não dizer menos banana. Acho que isso de deve ao fato de eu sentir que agora eu tenho que me virar sozinha aqui, tenho que resolver meus proprios problemas. Por isso, fico feliz da motorista não ter uma cimitarra. De afiada, bastava a lingua.




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