Competitividade em xeque na indústria automotiva, leis trabalhistas obsoletas e falta de mão de obra qualificada ameaçam o setor
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Competitividade em xeque na indústria automotiva, leis trabalhistas obsoletas e falta de mão de obra qualificada ameaçam o setor



O crescimento demográfico reduzindo o ritmo, a falta de mão de obra e os salários altos ameaçam a competitividade na indústria automobilística. A opinião é do sociólogo e especialista em relações de trabalho José Pastore, que participou do II Fórum RH na Indústria Automobilística, promovido por Automotive Business na segunda-feira, 19, em São Paulo (SP). ?Implantar a automação para reduzir custos, elevar a produtividade, diminuir tempo e melhorar a qualidade seria o caminho para vencer esse desafio?, avalia. 

O impacto da demografia está refletindo hoje, mas durante muito tempo o Brasil cresceu simplesmente adicionando pessoas no mercado. Agora a ideia é preparar os jovens para o País de amanhã, com melhor qualificação. ?A educação é o caminho que permitirá uma adaptação e readaptação desse mercado no futuro?, analisou. 

Na opinião do especialista, atualmente as empresas brasileiras são forçadas a elevar salários para reter mão de obra qualificada. ?A redução na oferta de pessoas ou de profissionais mais experientes, acima de 60 anos de idade, que deixam a cada ano os postos de trabalhos contribuíram para essa decisão nas organizações?, destacou. 

É preciso se preparar para a retomada do crescimento e a tecnologia será crucial para suprir a falta de mão de obra no País. ?A entrada de novas tecnologias provoca uma polarização dos empregos e renda, mas por outro lado, ganha quem chega no topo e perde quem fica na base da pirâmide?, analisou. 

A MODERNIZAÇÃO DA CLT

Para Alexandre Furlan, presidente do conselho de relações do trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o sistema trabalhista do País está bem longe de atender às necessidades da sociedade brasileira contemporânea. ?Além de obsoleto ele está estruturado sobre um regime legalista rígido e com pouco espaço para negociação. A regulação tem pouca conexão com a realidade produtiva?, pondera. 

Às vésperas de completar 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o dirigente e também empresário apresentou como solução 101 propostas, preparadas pelos representantes de federações ligadas à CNI para modernizar a CLT. ?A indústria precisa reagir apenas novas demandas que surgem do governo e começar a propor alternativas que possam melhorar o futuro das relações trabalhistas?, disse. 

A proposta é resultado da análise de uma série de problemas relacionados às leis trabalhistas e que precisam ser enfrentadas para garantir competitividade às empresas. Segundo ele, desde 2000 a produtividade brasileira estagnou enquanto os salários para manter um trabalhador brasileiro aumentaram em dólares 101,7% . "Compilamos mais de 600 propostas, mas decidimos selecionar apenas 101 para apresentar ao governo em breve?.


fonte:http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/19662/competitividade-em-xeque-na-industria-automotiva




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