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Especial Brasil: a felicidade em pôr acentos
É, eu sei, eu demorei a atualizar o blog, mas tudo nessa vida tem uma explicação - ainda que a gente não a conheça. Repararam no meu e maiúsculo acentuado? Repararam nesse u acentuado? Pois é, gente, eu estou usando um teclado brasileiro. Pois é, eu estou no Brasil! Hihi
Como assim, porra?!
Seguinte: Diana chegou um belo dia no meu quarto e disse que tinha um amigo que estava vendendo passagens super baratas pro Brasil e que ela iria perguntar a ele qual os detalhes dessa passagem. No dia seguinte, um dia ainda mais belo que o anterior, eu cheguei no quarto de Diana e disse "comprei uma passagem pro Brasil" (quando eu era pequena, eu desconfiava que eu era uma pessoa impulsiva). Eu nem esperei pela passagem de Diana porque, há tempos, eu já vinha sentindo uma tristeza no meu ser que, dependendo da interpretação de cada um, poderia ser diagnosticada como sendo saudade, banzo, frescura, não-adaptação etc. E, como a única coisa boa que tristeza dá é samba, resolvi me livrar da minha.
Não disse absolutamente nada a ninguém residente no Brasil. Passei boas 24h pra chegar ao meu destino, dormi somente uma hora durante os voos, mas cheguei. Ao descer do avião, fui recepcionada pelo bafo que soprava dos infernos, e que aqui chamam de "brisa", mas eu sorri. Peguei um ônibus e minha primeira parada foi na casa do melhor amigo. Somente ontem, uma semana depois de chegar, é que vim pra casa dos meus pais. Prioridades primeiro.
Tou feliz com a mesa de bar, com o mar e a comida, mas feliz mesmo eu tou em poder ser eu. Oito meses sem ser eu. Eles não entendem, eles não podem nem imaginar que eu não sou ela. Eu não sou aquele ser balbuciante que não entende piadas. Eu não sou aquela pessoa amarela que vive calada. Eu não sou a tímida que chega a ser mal educada por não saber puxar assunto. Eu não sou ela. Eu não tenho nada a ver com ela. E era nesses momentos de frustração infinita que eu começava a chorar. Nesses momentos, eu desejava estar do outro lado com a gente que me conhecia, a gente que acharia graça (ou teria pena) se visse uma Luci quieta. Porra, tou profundamente feliz e quero aproveitar cada minuto, porque depois eu vou voltar pro gelo, ainda que verão.
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Canil Doce Canil
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Quando perguntam com quantas pessoas eu moro, eu sempre fico em duvida. Eu deveria responder que são nove (semana passada, eramos dez), mas existem os squatteurs. Originalmente, squatteur é aquele sem-teto que se apropria de um imovel vago. O termo...
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