Geral
O diabo está nos títulos
"Portugal escapa a sanção por «défice excessivo»" -- diz um jornal digital.
Mas porquê o termo
"escapa" (como se fosse por favor ou "à justa"), se em 2008 Portugal ficou bem abaixo do limite do défice canónico (2,2% contra 3%), de resto o mais baixo défice das contas públicas da era democrática?
Rigor na expressão e propriedade terminológica não fazem mal a ninguém, especialmente no jornalismo. E também evitam o
enviesamento noticioso.
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"hic Labor Est"
1. Não pode haver dúvidas de que o principal desafio deste Governo do PS com o apoio da demais esquerda parlamentar está na gestão orçamental e financeira. Ao apostar no "fim da austeridade orçamental" como primeira prioridade, o Governo vai...
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A Estrela Que Empalidece (2)
O provável falhanço da meta do défice orçamental (ver post anterior), mantendo Portugal em défice excessivo mais um ano, não se limita a manchar indelevelmente a estrela da Ministra das Finanças e do Governo em geral. É também uma derrota estratégica,...
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Flexibilidade Condicionada
Pode discordar-se, mas é essa a única leitura da recente comunicação da Comissão sobre a não contagem de certos investimentos no cálculo do défice para efeitos do Pacto de Estabilidade e Crescimento da UE. E além disso, tem lógica. Não pode...
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Défice
«Portugal pode passar limite de 3% para o défice» -- declara Durão Barroso. Eu penso que, a não ser que a situação económica se agrave dramaticamente, o Governo não deve aproveitar essa liberalidade da Comissão, devendo observar o limite dos...
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Ligeireza
As considerações de Marcelo Rebelo de Sousa no seu programa de hoje na RTP sobre a reforma do Pacto de Estabilidade e Convergência da União Europeia revelam uma inexplicável ligeireza -- a par de alguma demagogia contra a França e a Alemanha --,...
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