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PERDENDO A FÉ NA HUMANIDADE
You're gonna need a bigger island. Ontem falei pro maridão que perdi minha fé na humanidade esta semana, ao ver no Twitter tanta gente concordar com um texto completamente homofóbico de um babaca que tem uma coluna esportiva. E ao ver pessoas no centro de SP sendo hostis com dois carinhas que estavam de mãos dadas, como foi mostrado no Conexão Repórter. E ao constatar que tanta gente continua sendo contra o desarmamento e a favor da pena de morte. E ao ver o nível dos comentários no UOL para as críticas ao calendário das jogadoras do Santos. Porque na minha vida real eu interajo com gente boa e inteligente. No blog @s comentaristas (tirando os trolls) são super especiais. No Twitter eu só falo com gente ótima. Por isso, é muito fácil eu me iludir pensando que a maior parte do mundo é evoluída e com bem poucos preconceitos. Aí numa semana difícil dessas eu tenho uma queda brusca na realidade, e vejo que as pessoas com quem convivo é que são exceção. E por isso eu disse pro maridão (que perdeu a fé na humanidade anos atrás, quando roubaram meus chinelos na praia enquanto eu e ele namorávamos na água):- Puxa, amor, eu queria tanto mudar...[Ele, interrompendo:] - Mudar pra uma ilha deserta?- Não, lindão, eu queria que as pessoas mudassem...[Interrompendo de novo:] - Mudassem pra uma ilha deserta? Vai precisar de uma ilha bem grande!- Não, amor, eu sou idealista. Eu só queria que elas mudassem de mentalidade. Será que é impossível mesmo? Tipo, e se as TVs fizessem campanha pra combater os preconceitos, pra ensinar o pessoal a ser cortês, a não jogar lixo na rua, a não ouvir música no último volume, a dirigir com respeito?- Mas aí tinha que ser uma campanha permanente. E a ideia não podia partir de um secretário, tinha que partir do prefeito ou do governador mesmo! Iam ter que investir pesado!- Que investir? Eu tava pensando que os donos das TVs podiam fazer campanhas desse jeito por conta própria![Maridão ri alto, me achando A Ingênua. Chuif].
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EducaÇÃo Sentimental
Não sei quantos anos tem esta crônica nunca publicada na internet, mas desconfio que seja de 2003, ano em que Bush atacou o Iraque. A gente morava em Joinville e eu tava começando o mestrado. E escrevia, além de críticas de cinema pro jornal, também...
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O MaridÃo Tem PrincÍpios E É Fiel
Eu e o maridão estávamos revendo Matrix 2, onde o Keanu Reeves tem que beijar a Monica Bellucci pra salvar a humanidade. Então perguntei pra minha carinha-metade: “Você beijaria a Monica Bellucci pra salvar a humanidade?” Ele: “É, eu faria...
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Classe MÉdia, Aqui Me Tens De Regresso
Grandes coisas da humanidade. Versão com fumaça. Vou falar bem baixinho, quem sabe ninguém me ouça: compramos um carro. Eu podia ficar mais um tempão sem dirigir que não iria sentir falta, mas a necessidade falou mais alto. É que o maridão está...
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Um Esquilinho Veio Me Visitar
Não sei se dá pra ver direito, porque quem tirou a foto foi o maridão, mas tem um esquilinho na janela! Essa daí é a janela da nossa cozinha em Detroit. Repare no pão (integral!) em cima da geladeira (e não sei como a geladeira saiu tão limpinha)....
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CrÍtica: King Kong / Konguinho, Meu Rei
Chegou Kong, King Kong, o rei do pedaço, e não é que o filme é ótimo? Não esperava nada dele das 3.217 vezes que vi o trailer, mas devo admitir que é um dos melhores exemplares do cinema de puro entretenimento do ano. Acho que só perde pro “Batman...
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