MELHORES MOMENTOS LOLÍSTICOS NAS CRÔNICAS DE CINEMA DE 2008 - PARTE 2, A MISSÃO
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MELHORES MOMENTOS LOLÍSTICOS NAS CRÔNICAS DE CINEMA DE 2008 - PARTE 2, A MISSÃO


- Eu não disse que a Lolinha ia se autopromover de novo?

Aqui vai a segunda parte da minha retrospectiva de pedacinhos que gostei de algumas das noventa crônicas de cinema que escrevi em 2008. Pode chamar de "aonde a modéstia me leva", como sugeriu o Pedro, meu leitor sumido que ainda tem a audácia de se intitular "meu melhor fã".- Eu já acordo pensando na Lolinha.

Incrível Hulk: Aposto que não sou a única mulher do mundo a ir ver Hulk pra ver o Edward Norton. Aliás, não entendo por que o Hulk é considerado um super-herói, se até seu alter-ego e criador, Bruce Banner, quer se ver livre dele. Cada vez mais tenho a impressão que Hulk só é herói porque representa o que muitos pré-adolescentes franzinos gostariam de ser – uma montanha de músculos, que podem ser adquiridos com anabolizantes ou raios gama, tanto faz. E se ocorrer esse indesejável efeito colateral de ficar verde e impotente no processo, paciência.
Aqui não tem caveira pra gente usar nossa bazuca.

Indiana Jones e o Reino das Caveiras de Cristal: No filme a Karen [Allen] aparenta bastante a idade que tem, e ainda assim tá linda. Outro cuidado com as mulheres foi usar figurantes que estivessem próximas do padrão de beleza dos anos 50, quando a ação se passa (um padrão muito mais pra Marilyn Monroe que pra Keira Knightley). Logo, em Indy 4 não tem esqueletos ambulantes. Quer dizer, tem, mas acho que são de cristal.
Um filme que fez muita gente deixar as cuecas em Las Vegas.

Quebrando a Banca (21): A gente fica sabendo que o sujeito é meio gênio porque faz contas rápidas. E porque todos ficam falando isso pra ele (e pra gente). Principalmente um de seus professores, o Kevin Spacey, que quer que ele aprenda a contar cartas pra ganhar dinheiro dos cassinos. Eu não sei contar cartas nem quando me dão um maço fechado e dizem “Conta quantas cartas tem aí”. [...] Outra coisa que escapa a minha inteligência é por que seria ilegal contar cartas. Não que seja. Parece que é tudo legal em [Las] Vegas, inclusive contar cartas e capangas baterem em você por contar cartas. Ser casada com o maridão é jogar dinheiro pro alto todo dia.

Loucas por Amor, Viciadas em Dinheiro: Perguntei [pro maridão]: “Amor, se a gente fosse muito rica, no que você gastaria parte do dinheiro?”. Ele pensou, pensou, e respondeu: “Eu gostaria de ter um mouse sem fio”. Fiquei surpresa porque, apesar de não ter idéia do que fosse aquilo (cinco anos atrás), imaginava que não custasse tanto assim, e impliquei: “Você tá dizendo que, se a gente fosse milionária, tudo que você compraria seria uma coisa que a gente poderia comprar agora, se realmente quisesse?! Não é possível! O que mais você gastaria de comprar?”. E ele pensou mais e mais, e, muito abatido, disse: “Tem muita coisa sem fio que eu gostaria de ter”. É sempre um prazer ver um grande ator atuar.

Rambo 4: Minha parte preferida é no barco, quando Rambo liquida alguns vietcongues pra salvar os missionários americanos, e segue-se um momento de tensão. Os missionários hesitam se devem continuar no caminho a Burma, mas decidem: “Vamos! Lá tem muito mais gente massacrada precisando da gente”. Chegando lá, Rambo praticamente acaba com a população masculina do país. Fica difícil entender como americano perde guerra, se é só mandar um carinha lá que ele resolve tudo em dez minutos. E de graça. Minha segunda cena favorita é quando Rambo explode uma bomba nuclear em Burma. É sério, sai até fumaça em forma de cogumelo. Ah, interessante: qualquer soldado americano tem uma bomba nuclear portátil à disposição? E a gente tem medo do Irã? A gravidez precoce é linda.

Juno: O que não entendo bem é porque tanta gente mais progressista acha o filme tão esperto e especial. Não aceito as comparações com Pequena Miss Sunshine. A única semelhança entre eles é que ambos começaram como filmes independentes, fizeram sucesso e chamaram a atenção do Oscar. Mas Sunshine critica o modo de vida americano, enquanto Juno o acata com todas as forças. Qual é a enorme contravenção que o filme comete? Conter um close de testículos balançando dentro de um short? Não é meio pouco não?
Alguns homens não têm futuro.

Banquete de Amor: uma das subtramas de Banquete me fez perguntar pro maridão: se acaso a gente acreditasse em previsão de vidente, e eu fosse a uma mulher que lesse a minha sorte e ela dissesse “Esse homem não tem futuro” (eu responderia “Isso eu já sei há 18 anos”, e ela diria: “Não, não tô falando de dinheiro, quero dizer que ele não vai viver muito”), se ele gostaria que eu contasse pra ele ou não. Ele disse que não, que era pra eu me angustiar sozinha, “e nem coloque no blog”. Tentei argumentar com ele que, como é certeza que ele iria partir desta pra melhor, por que esperar ele bater as botas pra eu redigir um classificado pessoal do tipo “Procura-se rapaz de vinte anos”?




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