O COMERCIAL DO SHYAMALAN
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O COMERCIAL DO SHYAMALAN


Devo reconhecer que nunca tinha ouvido falar, muito menos visto, este comercial de dois minutos. É de 2006 e passou nos States pela primeira vez durante o Oscar de dois anos atrás. Agora voltou à tona porque, com o segundo fracasso consecutivo do M. Night Shyamalan (o outro foi Dama n'Água), tá na moda falar mal do diretor, do seu ego gigante, de como ele ousou comparar-se a Hitchcock etc etc. Eu fico com um pouco de pena, porque não achei Fim dos Tempos o pior filme que já vi na vida. Pode ser que esse gênero de suspense apocalítico me atraia mais, mas eu assistiria Fim novamente umas três vezes antes de ter de encarar uma nova sessão de Agente 86, por exemplo. Ou mesmo antes de rever Sinais, se é pra falar do mesmo diretor.
Mas vamos ao comercial. Perdão se todos vocês já o conheciam, menos a lerdinha aqui. Ele faz parte de uma grande campanha publicitária da American Express chamada “My Life. My Card”, que já contou com a Ellen DeGeneres, Tina Fey, Martin Scorsese e Robert De Niro, entre outros. Deve custar os tubos não apenas contratar uma personalidade desse nível pra ser garoto(a)-propaganda da marca, como também pra fazê-la dirigir o comercial. Então neste do e com o Shyamalan vemos o canastrão que ele é como ator num restaurante, observando pessoas e imaginando coisas meio sinistras acontecendo, como um carinha engasgando, uma mulher imitando um sapo pra pegar uma mosca, um carrinho de bebê indo parar na frente da mesa de um casal (casal sem filho não pode, segundo o Shya. Ele vem sendo bastante pushy – insistente? - nesse quesito). Tem um bom clima, com a musiquinha e tal, se bem que acho a garçonete no final mal-dirigida. Ela quebra o clima. Tá, talvez essa seja a intenção, mas não dá pra continuar macabro até o fim? Só não sei se um comercial assim faz alguém virar cliente do American Express, ou faz alguém gastar mais. Você consegue imaginar um espectador vendo o Shya vendo as tatuagens de um homem encapuzado pensar: “Opa! Preciso de um cartão de crédito urgente!”? Pessoalmente, eu não gostaria de ir comer num lugar e ser observada por um sujeito estranho que vai ou me ver enforcando o maridão ou vai empurrar um carrinho de bebê pra nossa mesa. Bom, do jeito educado que eu como – por algum mistério, toda comida sempre pára na minha camisa -, ele provavelmente iria fantasiar um molho de tomate com vida própria dando piruetas no meu queixo.





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